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Colômbia não confirma negociações de paz com as FARC

Rede de TV Telesur divulgou que governo e guerrilha teriam assinado um acordo em Havana para iniciar negociações; pesquisa divulgada na última quinta-feira (23) indicou que 74,2% dos colombianos apoiariam um diálogo com as FARC

Colômbia não confirma negociações de paz com as FARC (Foto: Reprodução)
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Opera Mundi - O governo colombiano não confirmou, até às 16h40 desta segunda-feira (27/06), uma notícia veiculada pela rede de TV Telesur de que um acordo foi assinado para iniciar negociações de paz com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias).

De acordo com a multiestatal, citada pela TV colombiana RCN e pelo jornal El Tiempo, de Bogotá, o conteúdo do acordo deverá ser divulgado em breve pelo presidente, Juan Manuel Santos, que também informará a agenda do diálogo. O acordo, intermediado por Venezuela, Cuba e Noruega, teria sido assinado em Havana. A primeira reunião desse processo ocorreria em Oslo. Em seguida, uma nova roda de negociações estaria prevista para a capital cubana. O objetivo das negociações será acabar com os mais de 50 anos de conflito armado entre o exército colombiano e a guerrilha.

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No entanto, a casa de Nariño, residência presidencial, não confirma nem nega essa versão. Segundo a agência de notícias Efe, "não haverá, por agora, um pronunciamento oficial por parte do governo sobre esse tema". O site da guerrilha, a ANNCol (Agência de Notícias Nova Colômbia), também não informou qualquer detalhe sobre a negociação.

A informação foi originalmente divulgada pelo diretor de informação da multiestatal Telesur, Enrique Botero, que confirmou o acerto após ter consultado "fontes de todo o crédito". A agenda de negociações estaria pautada por seis pontos básicos. Entre eles estariam incluídos a desmobilização dos guerrilheiros, o fim das hostilidades e a entrega das armas.

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O acordo, segundo Botero, começou a ser discutido em maio, com conversas secretas em Havana. Os primeiros encontros em Cuba foram realizados por Alejandro Eder, conselheiro presidencial para a Reintegração, e o líder das FARC, Rodrigo Granda. Pela parte da guerrilha, a Telesur afirma que o principal negociador foi o comandante Maurício, também conhecido como "El Médico", que sucedeu Jorge Briceño, o "Mono Jojoy", no conselho da guerrilha, após seu assassinato em setembro de 2010. Também participaram das negociações os guerrilheiros Marcos Calarcá e Andrés París.

Já no governo colombiano estiveram negociando Sergio Jaramillo, atual conselheiro de Segurança, Frank Pearl, ministro do Meio Ambiente, e o irmão de Santos, Enrique Calderón.

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Segundo uma pesquisa divulgada na última quinta-feira (23/08), 74,2% dos colombianos apoiariam um diálogo com a guerrilha. A sondagem consultou 600 pessoas por telefone nas principais cidades do país: Bogotá, Medellín, Cáli, Barranquilla e Bucaramanga.

ELN

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No mesmo dia, Nicolás Rodriguez, o "Gabino", comandante máximo do ELN (Exército de Libertação Nacional), que combate tanto o governo quanto as FARC, afirmou à agência de notícias Reuters estar disposto a um diálogo de paz "sem pré-condições" com o governo – negociações que ele não se oporia em realizar paralelamente à guerrilha rival.

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