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Com apoio dos EUA, parlamento da Venezuela diz que Maduro é usurpador

A Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela, que se encontra em situação de desacato constitucional e é controlada pela oposição de direita, declarou formalmente, nesta terça-feira (15), que o presidente Nicolás Maduro é um "usurpador" cujas ações devem ser consideradas nulas, após ele ter tomado posse para o segundo mandato na semana passada. Maduro foi reeleito em maio de 2018 com 67 por cento dos votos

Com apoio dos EUA, parlamento da Venezuela diz que Maduro é usurpador (Foto: MIGUEL GUTIERREZ)
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247, com Reuters - A Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela, que se encontra em situação de desacato constitucional e é controlada pela oposição de direita, declarou formalmente, nesta terça-feira (15), que o presidente Nicolás Maduro é um "usurpador" cujas ações devem ser consideradas nulas, após ele ter tomado posse para o segundo mandato na semana passada. Maduro foi reeleito em maio de 2018 com 67 por cento dos votos.

Fontes diplomáticas informam que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cogita reconhecer o presidente do Congresso, Juan Guaido, como legítimo presidente da Venezuela.

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Os Estados Unidos e regimes de direita satélites da América Latina afirmam que Maduro se tornou um ditador, e que suas políticas estatais mergulharam a Venezuela em sua pior crise econômica da história. Por seu turno, Maduro diz que uma "guerra econômica" liderada pelos EUA tenta tirá-lo do poder à força.

"Hoje o Parlamento declarou que neste momento não há presidente da República", disse Jorge Millan, parlamentar oposicionista, em seu discurso. "Vamos começar o processo de recuperação da ordem constitucional", acrescentou.

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O Parlamento também aprovou uma medida que pede a dezenas de países que congelem as contas bancárias controladas pelo governo de Maduro.

A medida pede que os EUA, a União Europeia e diversos país latino-americanos instruam suas agências reguladoras a "proibir qualquer movimentação de ativos líquidos pelo Estado da Venezuela em contas bancárias locais".

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Os EUA e a UE já impuseram sanções para limitar a venda de títulos pelo governo venezuelano e congelar ativos pertencentes a Maduro e a diversos membros de seu gabinete.

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela declarou em 2016 que o Parlamento venezuelano encontra-se em estado de desacato constitucional, o que invalida preventivamente qualquer norma por ele aprovada.

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Ao ser questionado se novas sanções estão no gatilho, um porta-voz da Casa Branca disse que os EUA consideram "todas as ferramentas diplomáticas, políticas e econômicas em seu arsenal para responder à usurpação do poder pelo ilegítimo governo de Maduro". "Os Estados Unidos têm expressado seu apoio a Juan Guaido, que como presidente da Assembleia Nacional democraticamente eleita declarou sua autoridade constitucional para... solicitar eleições justas e livres."

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, disse ter falado por telefone com o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaido, para mostrar-lhe apoio.

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A intenção de Pence com o telefonema a Guaido, que comanda o Parlamento liderado pela oposição, é de expressar o apoio dos EUA para a Assembleia Nacional como "único órgão legítimo e democrático no país", disse uma autoridade da Casa Branca.

Em seu telefonema a Guaido, Pence elogiou "sua corajosa liderança após sua detenção e intimidação" no fim de semana, disse uma autoridade da Casa Branca.

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"O vice-presidente enfatizou firmemente que o objetivo de longa data dos Estados Unidos é de restaurar a democracia à Venezuela por meio de eleições livres e justas e encerrar as crises humanitária e econômica" no país.

"O vice-presidente Pence encorajou o senhor Guaido a construir a unidade entre os grupos políticos e prometeu apoio contínuo dos Estados Unidos até o restabelecimento da democracia", disse a autoridade.

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