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Combatentes de Azovstal que cometeram crimes de guerra serão processados, diz Moscou

"Os crimes não ficarão impunes", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova

(Foto: REUTERS/Alexander Ermochenko)
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Sputnik - Combatentes da fábrica de Azovstal, em Mariupol, que comprovadamente se envolveram em crimes de guerra enfrentarão consequências legais por suas ações, indicou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

"Os crimes não ficarão impunes. A liderança da República Popular de Donetsk planeja criar um tribunal internacional no território da república para julgar nacionalistas de Azovstal. Sua carta está sendo trabalhada. Saudamos esta iniciativa", disse Zakharova em um comunicado na quarta-feira, 24.

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Na terça-feira, 23, o chefe da República Popular de Donetsk (RPD), Denis Pushilin, disse que a "tarefa principal para o tribunal" de Donetsk é "ser realizado com a máxima publicidade, para ser o mais transparente possível. É muito importante que o maior número possível de pessoas seja informado dos crimes de guerra inaceitáveis ​​dos neonazistas".

Pushilin indicou que a carta do tribunal estava sendo criada por departamentos governamentais relevantes, incluindo o escritório do procurador-geral da RPD, e que autoridades russas estavam prestando assistência no assunto.

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Os militares russos anunciaram na sexta-feira passada, 20, que o território de Azovstal havia sido completamente liberado e que cerca de 2.439 combatentes do Exército ucraniano e do regimento neonazista Azov se renderam nos quatro dias anteriores, além de centenas de outros que depuseram suas armas ns dias e semanas anteriores.

Milhares de combatentes, incluindo tropas de elite da 35ª Brigada de Fuzileiros Navais da Ucrânia, o Regimento Azov e mercenários estrangeiros, ficaram presos em Mariupol no início de março, quando forças russas e da RPD cercaram a cidade em duas ofensivas no leste e sudoeste. No final de abril, após semanas de intensos combates de casa em casa que deixaram grande parte da cidade em ruínas, as forças ucranianas recuaram para Azovstal, um enorme complexo siderúrgico de 11 quilômetros quadrados, onde comandantes neonazistas prometeram fazer uma última resistência dramática.

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As autoridades das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e seus homólogos na Rússia gastaram resmas de papel e galões de tinta registrando suspeitos de crimes de guerra cometidos por militares ucranianos e milícias neonazistas, não apenas desde o início da operação militar da Rússia no início deste ano, mas voltando ao início de 2014, quando a Ucrânia iniciou sua "operação antiterrorista" contra o Donbass após o golpe de fevereiro de 2014 apoiado pelo Ocidente em Kiev. Os supostos crimes de guerra incluem desde o bombardeio deliberado de áreas civis até a operação de prisões não reveladas onde civis do Donbass e milicianos foram sistematicamente abusados ​​e torturados.

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