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Comitê Brasileiro condena tentativa de convocar Tiar para atacar Venezuela

O Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela divulgou nesta quinta-feira (12), um Manifesto, encabeçado pelo ex-chanceler e ex-ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, condenando a tentativa da Organização dos Estados Americanos (OEA) de invocar o Tiar - Tratado Interamericano de Assistência Recíproca - para criar as condições a uma agressão militar contra a Venezuela

(Foto: Correo del Orinoco)
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247 - O Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela divulgou nesta quinta-feira (12), um Manifesto, encabeçado pelo ex-chanceler e ex-ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e com assinaturas de várias entidades dos movimentos populares e democráticos brasileiros condenando a tentativa da Organização dos Estados Americanos (OEA) de invocar o Tiar - Tratado Interamericano de Assistência Recíproca - para criar as condições a uma agressão militar contra a Venezuela. 

Leia a íntegra 

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O Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela repudia a resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) para ativar o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) contra o Estado Venezuelano, ocorrida neste último 11 de setembro. A resolução é uma evidente ameaça de intervenção militar estrangeira à Venezuela, tratando-se ao mesmo tempo de um atentado contra a soberania e autodeterminação do povo venezuelano, e de uma ameaça à paz e a integração dos povos da América Latina.

A proposta de resolução foi encabeçada pelos governos da Colômbia e do Brasil, em explícita articulação com o golpista fracassado venezuelano, Juán Guaidó, e com o governo dos Estados Unidos. Tais personagens recuperam este infame tratado – criado durante a guerra fria para facilitar intervenções militares na América Latina sob o pretexto ideológico de combate ao comunismo – para empreender mais uma tentativa golpista de desestabilizar e derrubar o governo legítimo de Nicolás Maduro, atentando frontalmente a Carta das Nações Unidas e os princípios da convivência pacífica, da não-intervenção e da autodeterminação dos povos, contidos em diversos tratados internacionais para resolução de controvérsias.

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Ademais, o governo de Jair Bolsonaro mais uma vez mancha a histórica tradição diplomática do Brasil de promover a paz e a integração dos povos da região, e sob justificativas ideológicas, que correspondem aos interesses dos EUA na região, coloca em risco muitas relações econômicas, sociais e políticas que o Brasil tem com a Venezuela.

Nós, organizações membros do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela e todos os que assinam este manifesto, manifestamos que:

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– Defendemos a paz na Venezuela e em toda a América Latina;

– Defendemos a soberania e a autodeterminação do povo venezuelano;

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– Repudiamos todas as ameaças de intervenção militar e desestabilização da paz na região;

– Repudiamos todas as sanções econômicas aplicadas à Venezuela, por parte do governo dos EUA;

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– Repudiamos todas as tentativas de desestabilização política à Venezuela, por parte da oposição golpista venezuelana, do governo dos Estados Unidos, dos governos do Grupo de Lima, e de qualquer governo ou organismo internacional.

Reiteramos que os problemas da Venezuela devem ser resolvidos pelo povo venezuelano, por meios pacíficos e através de diálogo, neste sentido, apoiamos iniciativas de boa-fé com esse objetivo, como o processo de diálogo de Oslo.

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São Paulo, 12 de setembro de 2019

Assinam:

Celso Amorim, diplomata e ex-chanceler brasileiro

CEBRAPAZ – Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz

Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé

Coletivo Abrebrecha

CONEN – Coordenação Nacional de entidades negras

Consulta Popular

CTB – Central de Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil

CUT – Central Única dos Trabalhadores

FUP – Federação Única dos Petroleiros

João Pedro Stedile, MST e Via Campesina

Levante Popular da Juventude

MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens

MAM – Movimento Pela Soberania Popular na Mineração

MCP – Movimento Camponês Popular

MMC – Movimento de Mulheres Camponesas

MMM – Marcha Mundial das Mulheres

MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores

MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Partido Comunista do Brasil – PCdoB

PJR – Pastoral da Juventude Rural

Rede de Médicas e Médicos Populares

União dos Negros pela Igualdade – Unegro

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