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Como no Brasil de 2016, golpistas avançam na Bolívia e Evo Morales alerta para "democracia em risco"

O setor mais radical da oposição na Bolívia queria forçar a realização de um segundo turno e agora pede a renúncia de Morales, utilizando o vandalismo como forma de pressão. Outro setor, mais moderado, exigia uma nova auditoria dos resultados

(Foto: Reuters/Rodrigo Urzagasti)
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Do Brasil de Fato - Após os protestos massivos no Equador, no Chile e no Haiti, mais um país sul-americano mergulha em uma crise política e tem as ruas tomadas por manifestantes: a Bolívia. As motivações, no entanto, são completamente distintas. Depois de não reconhecer a legitimidade das eleições e da vitória de Evo Morales e Álvaro García Linera – reeleitos com 2,8 milhões de votos e mais de dez pontos percentuais de diferença em relação ao segundo colocado, Carlos Mesa, no pleito de 20 de outubro –, organizações políticas passaram a organizar atos violentos em várias partes do país e tentam impor sua vontade sobre a da maioria da população.

O setor mais radical da oposição queria forçar a realização de um segundo turno e agora pede a renúncia de Morales, utilizando o vandalismo como forma de pressão. Outro setor, mais moderado, exigia uma nova auditoria dos resultados. Esta decisão foi acatada pelo presidente, que convidou a Organização dos Estados Americanos (OEA), Paraguai, México, Espanha e as Nações Unidas para acompanhar o processo de revisão – que começou no dia 31 de outubro e terminará na próxima quarta-feira (13).

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“Se alguém está seguro de que houve fraude, estaria feliz por levar todas estas provas a organismos internacionais. Como não têm nenhuma prova, passam agora de afirmar fraude para realizar um golpe”, denunciou Morales.

Sob o discurso de que "Deus deve voltar a ocupar o Palácio de Governo", Luis Fernando Camacho, presidente de uma organização conhecida como "Comitê Cívico de Santa Cruz", na região oriental do país, lidera os protestos mais violentos. Para esta segunda-feira (11), ele promete uma marcha até o Palácio Quemado, antiga sede do governo, no centro de La Paz.

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“Vamos numa ação única, total, definitiva e contundente. Não vamos sair sem ter o fruto que buscamos”, declarou o advogado opositor ao anunciar que chegará a La Paz com a carta de renúncia que redigiu para o chefe de Estado.

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