CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Comoção marca velório da jornalista Shireen Abu Aqleh, assassinada na Cisjordânia (vídeo)

Jornalista da Al Jazeera foi assassinada nessa quarta-feira (11) enquanto cobria uma operação do exército israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada

(Foto: Reprodução)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O velório da jornalista Shireen Abu Akleh foi marcado comoção e pedidos de Justiça. Uma das estrelas do canal Al Jazeera, ela foi assassinada nessa quarta-feira (11) enquanto cobria uma operação do exército israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada.

O canal Al Jazeera, com sede no Catar, afirmou que a repórter, uma palestina cristã de 51 anos, foi assassinada "deliberadamente e a sangue frio" pelas forças de Israel. Mas o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, disse que "provavelmente" a correspondente foi morta por tiros palestinos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os apelos por uma investigação completa, independente e transparente sobre o assassinato da jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, estão aumentando com líderes mundiais exigindo que os responsáveis ​​sejam responsabilizados.

Confira vídeo do supultamento da jornalista Shireen Abu Akleh:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Leia também reportagem da RFI sobre o assunto:

A jornalista palestino-americana Shireen Abu Akleh, uma das estrelas do canal Al Jazeera, morreu ao ser atingida por tiros nesta quarta-feira (11) quando cobria uma operação do exército israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Abu Aqleh já tinha trabalhado para a rádio Monte Carlo Doualiya, um dos canais da empresa France Médias Monde, do qual faz parte a RFI. Ela ficou conhecida pelas suas reportagens no Oriente Médio.

O canal Al Jazeera, com sede no Catar, afirmou que a repórter, uma palestina cristã de 51 anos, foi assassinada "deliberadamente e a sangue frio" pelas forças de Israel. Mas o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, disse que "provavelmente" a correspondente foi morta por tiros palestinos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Segundo as informações que reunimos, parece provável que palestinos armados, que abriram fogo sem discernimento, são responsáveis pela morte infeliz da jornalista", declarou Bennett em um comunicado.

Outro jornalista da Al Jazeera, o produtor Ali Al Samudi, ficou ferido no mesmo incidente. Um fotógrafo no local afirmou que a jornalista Abu Akleh usava o colete de imprensa quando foi atingida. Ele disse que as forças israelenses atiravam na área e viu o corpo da repórter da Al Jazeera no chão. Não havia palestinos armados no local, acrescentou.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O exército israelense confirmou que uma operação estava em curso durante a manhã no campo de refugiados de Jenin, um reduto de grupos armados palestinos no norte da Cisjordânia ocupada, mas negou ter atirado contra jornalistas.

Segundo as Forças Armadas israelenses, houve troca de tiros entre suspeitos e as forças de segurança. O exército afirmou que está "investigando o fato e a possibilidade de que os jornalistas foram atacados por palestinos armados".

A Al Jazeera pediu à comunidade internacional que responsabilizasse Israel pela morte "intencional" da correspondente. "Em um assassinato flagrante que viola as leis e normas internacionais, as forças de ocupação israelenses assassinaram a sangue frio a correspondente da Al Jazeera nos territórios palestinos", afirmou o canal.

O ministro das Relações Exteriores do Catar, Lolwah Al Khater, afirmou no Twitter que a correspondente recebeu um tiro no rosto e classificou o ato como "terrorismo de Estado israelense".

Tiros palestinos?

O ministro israelense das Relações Exteriores Yair Lapid, afirmou que o país deseja participar da "investigação sobre a triste morte da jornalista Shireen Abu Akleh"."Os jornalistas devem ser protegidos nas zonas de conflito e temos a responsabilidade de chegar à verdade", acrescentou.

Porém, Hussein Al Sheikh, alto funcionário da administração palestina, afirmou que não houve contato da parte de Israel para uma investigação conjunta. Palestinos jogaram flores na estrada durante a passagem do veículo que transportava o corpo de Abu Aqleh no norte da Cisjordânia.

O embaixador dos Estados Unidos em Israel, Tom Nides, tuitou que está "muito triste com a morte da jornalista americana e palestina Shireen Abu Akleh" e pediu "uma investigação completa sobre as circunstâncias de sua morte".

Tensão

 A morte da jornalista aconteceu quase um ano depois de um ataque aéreo israelense que destruiu o edifício em Gaza onde ficavam os escritórios da Al Jazeera e da agência de notícias AP, durante a guerra contra o movimento palestino Hamas. Israel afirmou na época que a torre abrigava escritórios de membros importantes do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, território sob bloqueio israelense.

Uma fonte do Hamas afirmou que a morte da jornalista foi um "assassinato premeditado". O assassinato de Abu Akleh ocorreu em um momento de grande tensão entre israelenses e palestinos. Desde 22 de março, Israel foi alvo de vários ataques, que provocaram as mortes de pelo menos 18 pessoas.

Dois ataques foram executados por árabes israelenses e quatro deles por palestinos, incluindo três jovens de Jenin, onde o exército israelense intensificou as operações nas últimas semanas.

Nesta quarta-feira um jovem palestino também morreu ao ser atingido por tiros do exército israelense na Cisjordânia ocupada, informou o ministério palestino da Saúde. Thaer Khalil Al Yazuri, de 18 anos, faleceu depois de ter sido atingido por tiros no coração, na cidade de Al Birah, perto de Ramallah, afirmou o ministério em um comunicado.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO