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Companheira de Assange pede que aumente a pressão sobre Joe Biden

Stella Morris, companheira e advogada de Julian Assange, apelou ao aumento da pressão sobre o presidente dos EUA, para que ponha fim ao processo de pedido de extradição

(Foto: Reuters)
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Esquerda.Net - Stella Morris, companheira e advogada de Julian Assange, apelou ao aumento da pressão sobre o presidente dos EUA, para que ponha fim ao processo de pedido de extradição. Nils Melzer, relator da ONU contra a tortura, afirmou que o caso é "um dos maiores escândalos judiciais da história" 

Stella Morris participou numa iniciativa para pedir a libertação de Julian Assange, realizada em Genebra, na margem do lago Leman. Neste local, este sábado foi inaugurada uma escultura do artista italiano Davide Dornino, que homenageia não só Julian Assange, mas também Edward Snowden e Chelsea Manning, segundo refere a Lusa.

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Na homenagem ao fundador da wikileaks intervieram Stella Morris, sua advogada e companheira, o novo presidente da câmara de Genebra, Frédérique Perler, e o relator da ONU contra a tortura, Nils Melzer.

Stella Morris apontou que Assange está a viver um “cativeiro desumano” no Reino Unido e que pode perder a vida, sublinhando que a saúde do fundador da Wikileaks deteriorou-se significativamente desde que está detido em Belmarsh.

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"Preso numa cela de metal de nove metros quadrados há dois anos e meio, [Assange] vive uma situação com apenas duas saídas possíveis: ou recupera a liberdade, ou morre. E se morrer não será porque se suicida, mas porque está a ser assassinado", disse.

Stella Morris apelou a que Joe Biden, que visitará Genebra em meados de junho, onde terá uma cimeira com Vladimir Putin, seja alvo de apelos e de pressão internacional para a libertação do fundador da Wikileaks.

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"Todos devem pedir-lhe para que termine esta loucura, esta aberração, pois num mundo sensato, a situação [de Assange] não pode ser considerada normal", afirmou Stella Morris.

"Um dos maiores escândalos judiciais da história"

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Nils Melzer, relator da ONU contra a tortura, afirmou que o caso de Assange é "um dos maiores escândalos judiciais da história".

"É a história de um homem que está a ser perseguido por ter dito a verdade sobre a má conduta de Estados e empresas poderosas", expondo crimes de guerra, tortura e corrupção, disse Melzer e acrescentou: “[Assange] é acusado de cumprir o dever de todo jornalista, que é obter e publicar informações".

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Melzer criticou ainda as condições “desumanas” em que está detido Assange na prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres e acusou: "Só lá está porque querem impedi-lo de comunicar, de exercer a sua profissão, de estar com sua família".

Julian Assange foi preso em Londres em abril de 2019, depois de ter sido expulso da embaixada do Equador em Londres, onde estava desde 2012. Em 4 de janeiro de 2021, o tribunal de Westminster recusou a sua extradição para os EUA, devido à sua saúde e ao risco de suicídio, mas continuou detido porque os EUA recorreram da sentença e continuam a querer que ele seja extraditado. Se tal acontecer, Assange pode enfrentar uma pena até 175 anos de prisão por alegadas violações da Lei de Espionagem.

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