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Congo culpa rebeldes ruandeses por ataque que matou embaixador italiano

Ataque a tiros que matou três pessoas nesta segunda-feira (22), incluindo o embaixador da Itália no país africano, Luca Attanasio

(Foto: Reprodução)
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(ANSA) - O governo da República Democrática do Congo acusou as Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda (FDLR) pelo ataque a tiros que matou três pessoas nesta segunda-feira (22), incluindo o embaixador da Itália no país africano, Luca Attanasio.

O atentado atingiu um comboio das Nações Unidas (ONU) na estrada que conecta Goma e Bukavu, no leste do Congo, em uma área englobada pelo Parque Nacional Virunga e palco da atuação de milícias armadas que disputam o controle de riquezas naturais.

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As outras vítimas do ataque são o policial militar italiano Vittorio Iacovacci e o motorista congolês Mustapha Milambo. "Um comboio do Programa Mundial de Alimentação [da ONU] foi vítima de um ataque armado de membros das Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda", disse o Ministério do Interior da RDC por meio de um comunicado.

As FDLR são um grupo formado por exilados da etnia hutu no Congo no início dos anos 2000. Entre seus integrantes estão dissidentes da antiga Interahamwe, milícia que conduziu o genocídio tutsi em Ruanda, em 1994, quando entre 800 mil e 1 milhão de pessoas foram massacradas em apenas três meses.Segundo as primeiras informações, o comboio do PMA, órgão vencedor do Nobel da Paz em 2020, foi atacado por um grupo de homens armados, que mataram Milambo e levaram os dois italianos para a floresta. Quando policiais se aproximavam, os criminosos assassinaram Iacovacci e o embaixador Attanasio, que estava alocado em Kinshasa desde 2019.

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A hipótese é de que o grupo planejava sequestrar o policial e o diplomata. De acordo com o governo do Congo, outras quatro pessoas foram raptadas, mas uma delas acabou encontrada pouco depois. Os nomes dos indivíduos sequestrados não foram divulgados.

Ainda segundo o Ministério do Interior do país africano, as autoridades da província de Kivu do Norte, onde ocorreu o ataque, não sabiam da presença do embaixador da Itália na região. Por conta disso, "não foi possível garantir medidas de segurança específicas para o comboio".

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O grupo se dirigia a Rutshuru para inspecionar um programa de distribuição de alimentos nas escolas. 

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