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Conselho de Segurança não chega a consenso sobre Síria

Entidade afirma apenas "preocupação" e que é preciso esclarecer ocorrido; EUA, França e Reino Unido, países opositores ao governo sírio, pediram que as Nações Unidas tenham total acesso ao território do país árabe para investigar suspeita de ataques químicos 

A boy, affected by what activists say was a gas attack, is treated at a medical center in the Damascus suburbs of Saqba, August 21, 2013. Syria's opposition accused government forces of gassing hundreds of people on Wednesday by firing rockets that releas (Foto: Roberta Namour)
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Opera Mundi - Os membros do Conselho de Segurança da ONU não conseguiram pactuar resolução ou uma declaração nesta quarta-feira (21/08) a respeito de uma nova denúncia de ataque químico nos arredores de Damasco. EUA, França e Reino Unido, países opositores ao governo sírio, pediram que as Nações Unidas tenham total acesso ao território do país árabe para investigar o ocorrido.

De acordo com a presidente de turno do Conselho, a embaixadora argentina María Cristina Perceval, todos os integrantes do grupo concordaram que, se for confirmado o uso de armas químicas por qualquer parte envolvida na guerra civil síria e em qualquer circunstância, se tratará de uma violação das leis internacionais. Os países também pediram um cessar-fogo e o fim das hostilidades entre o governo do presidente Bashar al Assad e os grupos opositores armados.

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Os países-membros também expressaram "grande preocupação" pela situação na Síria e concordaram que é preciso "clareza" sobre a nova denúncia.

Por fim, a embaixadora argentina disse que os membros do Conselho apoiam a determinação do secretário-geral, Ban Ki-moon, para que faça uma investigação "imparcial" e destacaram a necessidade de enviar ajuda humanitária de emergência às vítimas.

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O Conselho de Segurança realizou de urgência um encontro a portas fechadas a pedido de França, Reino Unido, Luxemburgo, Coreia do Sul e Estados Unidos, cinco dos 15 membros do Conselho, para abordar os últimos eventos na Síria.

A opositora CNFROS (Coalizão Nacional Síria) denunciou que pelo menos 1.300 pessoas morreram nesta quarta em um suposto ataque com armas químicas do exército nos arredores de Damasco, acusações negadas pelas autoridades sírias de forma imediata. O governo de Bashar al Assad nega que tenha utilizado armas químicas.

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Ocidente

O governo dos Estados Unidos pediu à ONU uma "investigação urgente" para a qual, segundo disse, o regime de Bashar al Assad deve permitir um acesso "sem restrições".

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"O uso de armas químicas terá consequências", afirmou o porta-voz adjunto da Casa Branca, Josh Earnest, em coletiva, ao ser questionado em sua entrevista coletiva diária sobre qual seria a reação dos EUA se as denúncias forem confirmadas.

Os Estados Unidos não têm confirmação independente do ataque, mas estão "trabalhando em caráter de urgência para recopilar informação adicional" e entrando em contato com seus aliados na região, acrescentou.

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Earnest pediu que a averiguação seja realizada pela equipe da ONU liderada pelo professor sueco Ake Sellström, que chegou à Síria no sábado com um mandato inicial de 14 dias e "está preparado para fazê-lo".

“Se o governo sírio não tem nada para ocultar e está verdadeiramente comprometido com uma investigação parcial e crível do uso de armas químicas na Síria, facilitará o acesso imediato e sem restrições da equipe da ONU a este lugar", indicou Earnest.

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Os ministros das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, e britânico, William Hague, mostraram exigiram que a ONU possa investigar urgentemente a suspeita no terreno.

Pouco antes do início de uma reunião bilateral em Paris, os dois titulares das Relações Exteriores afirmaram que, se for confirmado que pelo menos 1.300 pessoas morreram supostamente por conta do ataque com substâncias químicas perto de Damasco, se trataria de um drama "sem precedentes".

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