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Consumo de drogas mata mais de 200 mil por ano, diz ONU

Segundo o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, sigla inglês), Yuri Fedotov, quase 300 mil pessoas morrem anualmente devido ao consumo de narcóticos ilegais, entre sobredoses e outros problemas associados; Onu estima que existam cerca de 27 milhões de toxicodependentes com problemas graves de saúde, em que 12 milhões deles utilizam drogas injetáveis, como a heroína; relatório recente da ONG Harm Reduction International aponta que anualmente são investidos cerca de US$ 100 bilhões no combate repressivo às drogas

Segundo o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, sigla inglês), Yuri Fedotov, quase 300 mil pessoas morrem anualmente devido ao consumo de narcóticos ilegais, entre sobredoses e outros problemas associados; Onu estima que existam cerca de 27 milhões de toxicodependentes com problemas graves de saúde, em que 12 milhões deles utilizam drogas injetáveis, como a heroína; relatório recente da ONG Harm Reduction International aponta que anualmente são investidos cerca de US$ 100 bilhões no combate repressivo às drogas (Foto: Paulo Emílio)
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Lusa - Quase 300 mil pessoas morrem anualmente devido ao consumo de narcóticos ilegais, entre sobredoses e outros problemas associados, afirmou hoje, em Viena, o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, sigla inglês), Yuri Fedotov.

Yuri Fedotov discursou na abertura de uma reunião da Comissão de Estupefacientes das Nações Unidas (CEONU), iniciada hoje na capital austríaca, que conta com a presença de ministros e de altos responsáveis de 53 países. Participaram também instituições e organismos internacionais, com vistas a consensualizar posições para a próxima sessão especial sobre drogas da Assembleia Geral da ONU, de 19 a 21 de abril.

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Segundo Fedotov, atualmente existem 27 milhões de toxicodependentes com problemas graves de saúde, em que 12 milhões deles utilizam drogas injetáveis, como a heroína.

O diplomata russo sublinhou que o tráfico de drogas e as enormes receitas que gera constituem um "grande problema" em várias regiões do mundo, entre elas a América Central.

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"As crescentes ligações entre os grupos do crime organizado e a violência extremista e terrorista se beneficiam do tráfico de drogas", lembrou Fedotov, que lamentou que os programas de prevenção, tratamento e reabilitação de consumidores "continuem escassos em muitos países".

Apelando aos vários países para que apliquem medidas baseadas no respeito pelos direitos humanos, com base em programas de prevenção e de reinserção social, Fedotov afikrmou que há alternativas à detenção por delitos menores, como a posse de droga para consumo pessoal.

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Com essas medidas, disse, evita-se que os indivíduos vulneráveis na prisão possam ser recrutados por criminosos ou mesmo por terroristas.

Fedotov destacou também que a aplicação da pena de morte por delitos relacionados com drogas "não está nem na letra nem no espírito das convenções internacionais".

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Numerosas organizações não governamentais mostraram-se críticas ao atual enfoque internacional no combate ao tráfico de drogas e têm defendido uma revisão na próxima reunião da Assembleia Geral da ONU, em abril, a primeira em quase duas décadas.

Segundo um relatório recente da ONG Harm Reduction International, com sede em Londres, anualmente, em todo o mundo, são investidos 100 mil milhões de dólares (cerca de 89.670 milhões de euros) no combate repressivo às drogas, quando 83% dos delitos relacionados com estupefacientes são apenas a posse de pequenas quantidades para consumo próprio.

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Apesar dos esforços internacionais, o número de consumidores aumentou quase 20%, passando de 206 milhões em 2006 para 246 milhões em 2013, indica a ONG britânica, citando dados das próprias Nações Unidas.

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