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Coreia do Norte barra sul-coreanos em complexo industrial

O complexo de Kaesong, localizado em território norte-coreano, foi inaugurado em 2004 é o principal projeto de cooperação econômica entre as Coreias; serve como fonte de divisas para a Coreia do Norte e reduz sua dependência em relação à China

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Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Coreia do Norte impediu hoje (3) o acesso dos trabalhadores sul-coreanos ao complexo industrial de Kaesong - o principal projeto de cooperação entre dois países, localizado em território norte-coreano. Até então, o presidente norte-coreano, Kim Jong-un, tinha autorizado a entrada e saída dos trabalhadores e de veículos de transporte de carga da Coreia do Sul por intermédio de uma passagem pela zona desmilitarizada, que divide os dois países.

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De acordo com autoridades sul-coreanas, não houve comunicado oficial por parte da Coreia do Norte. Não há informações sobre incidentes relacionados com trabalhadores sul-coreanos que estão na área do complexo industrial de Kaesong. A Coreia do Norte não autorizou a entrada de 484 trabalhadores.

A interdição do acesso ao complexo coincide com um momento de tensão na Península Coreana, pois há ameaças por parte da Coreia do Norte de promover ataques na região. No último dia 30, a Coreia do Norte ameaçou fechar o complexo industrial de Kaesong, horas depois de anunciar ter entrado em “estado de guerra” com o Sul.

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O complexo industrial foi inaugurado em 2004 é o principal projeto de cooperação econômica entre as Coreias. Cerca de 53 mil norte-coreanos trabalham para mais de 120 fábricas sul-coreanas do complexo, que serve como fonte de divisas para a Coreia do Norte e reduz sua dependência em relação à China. O complexo industrial de Kaesong foi escolhido para combinar a tecnologia e experiência da Coreia do Sul com a gestão a baixo custo da Coreia do Norte. É uma zona teoricamente desmilitarizada, mas fortemente armada e vigiada.

O complexo tem volume de negócios equivalente a cerca de 1,5 bilhão de euros e vem funcionando, apesar das repetidas crises entre os dois países.

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*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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