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Coreia do Norte diz a embaixadas para considerarem retirada

Governo norte-coreano pediu a embaixadas em Pyongyang que queiram retirar seu pessoal em caso de guerra para apresentar planos até 10 de abril, informou a Grã-Bretanha nesta sexta-feira, em mais um capítulo da guerra de palavras por parte do Norte que fez subir a tensão na península coreana

Coreia do Norte diz a embaixadas para considerarem retirada (Foto: KCNA)
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Por Guy Faulconbridge e Ronald Popeski

LONDRES/SEUL, 5 Abr (Reuters) - A Coreia do Norte pediu a embaixadas em Pyongyang que queiram retirar seu pessoal em caso de guerra para apresentar planos até 10 de abril, disse a Grã-Bretanha nesta sexta-feira, em mais um capítulo da guerra de palavras por parte do Norte que fez subir a tensão na península coreana.

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Os relatos iniciais do Ministério das Relações Exteriores da Rússia e da agência de notícias oficial da China, Xinhua, sugeriram que a Coreia do Norte havia sugerido às embaixadas que considerassem o fechamento devido ao risco de conflito.

O pedido veio em meio a uma escalada militar dos Estados Unidos na Coreia do Sul, após os avisos da Coreia do Norte de que a guerra era inevitável por causa das sanções impostas pela ONU após um teste nuclear e o que chama de movimentações "hostis" de tropas dos EUA com a Coreia do Sul.

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"Acreditamos que eles deram esse passo como parte de sua contínua retórica de que os EUA representam uma ameaça para eles", disse o Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha em comunicado, após os relatos da Rússia e da China.

Uma autoridade diplomática britânica, que falou sob condição de anonimato, disse que as embaixadas da União Europeia em Pyongyang tinham sido convocadas a entregar os seus planos de retirada de pessoal.

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Nos termos da Convenção de Viena, que rege as missões diplomáticas, os governos anfitriões devem facilitar a saída do pessoal de embaixadas em caso de conflito.

O Brasil abriu sua embaixada em Pyongyang em maio de 2009.

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que a Coreia do Norte "propôs que o lado russo considerasse a retirada de funcionários em situação cada vez mais tensa", de acordo com Denis Samsonov, um porta-voz da embaixada em Pyongyang.

Uma reportagem da agência de notícias estatal chinesa Xinhua repercutiu o relatório russo, dizendo que Pyongyang pediu a embaixadas que considerem a retirada caso a situação se deteriore.

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A Coreia do Norte, governada por Kim Jong-un, de 30 anos, não emitiu qualquer declaração indicando qual dos relatos conflitantes era verdade.

Na sexta-feira, a mídia sul-coreana informou que a Coreia do Norte colocou dois de seus mísseis de médio alcance em lançadores móveis e os esconderam na costa leste do país, em um movimento que pode ameaçar o Japão ou bases dos EUA no Pacífico.

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A informação não pôde ser confirmada. Mas qualquer movimento poderá ser destinado a demonstrar que o Norte, com raiva devido a exercícios militares conjuntos dos EUA e Coreia do Sul, bem como as sanções para o seu terceiro teste nuclear, está preparado para demonstrar sua capacidade de fazer um ataque.

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