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Covid-19: estudiosos pedem intervalo maior na administração da segunda dose da vacina da Pfizer

Cientistas alertaram que, "dada a atual escassez da vacina, o adiamento da segunda dose é uma questão de segurança nacional que, se ignorada, certamente resultará em milhares de hospitalizações e mortes relacionadas à COVID-19 neste inverno nos EUA"

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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Agência Sputnik - Os pesquisadores alertaram que pode haver incerteza sobre a duração da proteção com uma única dose, mas afirmaram que a administração da segunda dose um mês após a primeira proporcionou "pouco benefício agregado em curto prazo".

Os pesquisadores Danuta Skowronski e Gaston De Serres pediram aos governos que atrasem a administração da segunda dose da vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech contra a COVID-19. Os especialistas argumentam que o imunizante tem uma eficácia de 92,6% após a primeira dose.

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"Dada a atual escassez da vacina, o adiamento da segunda dose é uma questão de segurança nacional que, se ignorada, certamente resultará em milhares de hospitalizações e mortes relacionadas à COVID-19 neste inverno nos EUA", alertaram os cientistas em comunicado publicado na revista científica New England Journal of Medicine na quarta-feira (17).

Os pesquisadores preveniram que pode haver incerteza sobre a duração da proteção com uma única dose, mas disseram que a administração da segunda dose um mês após a primeira proporcionou "pouco benefício agregado em curto prazo". Os cientistas disseram que suas descobertas foram derivadas de documentos da Pfizer submetidos à Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês).

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Os cientistas destacam ainda que essas descobertas também foram semelhantes à eficácia da primeira dose da vacina da Moderna: 92,1%.

A Pfizer afirmou que os regimes de dosagem alternativos de sua vacina ainda não foram avaliados e que a decisão final cabe às autoridades de saúde.

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"Nós, da Pfizer, acreditamos ser fundamental que as autoridades de saúde façam vigilância sobre esquemas de dosagem alternativos implementados para garantir que as vacinas forneçam a máxima proteção possível", diz a farmacêutica, citada pela agência Reuters.

No início do mês, um estudo mostrou que uma única dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, contra a COVID-19 fornece um alto nível de proteção por 12 semanas.

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"Essa redução na transmissão, assim como o fato de não haver internações, a combinação disso é uma notícia muito boa. E apoia categoricamente a estratégia que estamos adotando de ter um intervalo de 12 semanas entre as doses", disse o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, na época.

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