Crise em Taiwan: Pequim rejeita telefonemas de chefe do Pentágono
O "vácuo" ocorre em meio a exercícios militares sem precedentes conduzidos pelo Exército de Libertação Popular nas redondezas da ilha

Leonardo Sobreira, de Guangzhou (247) - Enfurecida com a visita de Nancy Pelosi a Taiwan, Pequim não atendeu a telefonemas do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, e do chefe do Estado-Maior Conjunto americano, general Mark Milley, informa o site Politico. As tentativas foram múltiplas.
O "vácuo" ocorre em meio a exercícios militares sem precedentes conduzidos pelo Exército de Libertação Popular nas redondezas de Taiwan, lançados após a visita da presidente da Câmara dos Representantes para encontros com a presidente da região, Tsai Ing-wen, e lideranças locais.
Em resposta à visita da democrata, o Ministério das Relações Exteriores chinês também cessou alguns diálogos oficiais com comandantes do alto escalão americano. As medidas não se aplicam a Austin e Milley.
Pequim sustenta que, ao intensificar contatos oficiais com Taipei, Pelosi violou a política de Uma Só China, ratificada pelos próprios Estados Unidos em três Comunicados Conjuntos adotados em 1972, 1978 e 1982, assim como pela Assembleia Geral da ONU na Resolução 2758, adotada em 1971. A política de Uma Só China estabelece que a República Popular da China é o único governo legal da China. Os Estados Unidos mantêm laços não-oficiais com Taipei, incluindo vendas de armas para a defesa da ilha.
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