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Cuba considera “falsos” ataques sônicos a diplomatas dos Estados Unidos

O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, classificou como "totalmente falsos" os supostos ataques sônicos que afetaram pelo menos 24 diplomatas dos Estados Unidos em Cuba, e denunciou uma "manipulação política" do ocorrido, que tem como objetivo, disse, "prejudicar as relações bilaterais"

O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, classificou como "totalmente falsos" os supostos ataques sônicos que afetaram pelo menos 24 diplomatas dos Estados Unidos em Cuba, e denunciou uma "manipulação política" do ocorrido, que tem como objetivo, disse, "prejudicar as relações bilaterais" (Foto: Leonardo Attuch)
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Da Agência EFE

O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, classificou como "totalmente falsos" os supostos ataques sônicos que afetaram pelo menos 24 diplomatas dos Estados Unidos em Cuba, e denunciou uma "manipulação política" do ocorrido, que tem como objetivo, disse, "prejudicar as relações bilaterais".

Em um encontro com cubanos em Washington, Rodríguez reiterou críticas à dura resposta dada pelo governo do presidente Donald Trump para os supostos ataques sofridos pelos diplomatas americanos entre o fim de 2016 e agosto deste ano, que supostamente causaram sintomas adversos, como a perda de audição e problemas cognitivos.

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"Vocês, que conhecem bem a realidade cotidiana atual do nosso país e que conhecem a ética vertical da nossa revolução, sabem que os chamados ataques sônicos, que qualquer tipo de ataque que se invoque, qualquer incidente, são totalmente falsos. Estão produzindo uma manipulação política com o objetivo de prejudicar as relações bilaterais", afirmou o chanceler.

"Com o pretexto dos chamados ataques sônicos, uma deterioração grave se produziu na relação entre os dois governos e entre os dois países. Este é um tema do qual tratarei de maneira pública nos próximos dias", ressaltou Rodríguez. As informações são da agência de notícias EFE.

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Em resposta aos supostos ataques, os Estados Unidos retiraram a maior parte de seu pessoal diplomático sediado em Havana e aconselharam os americanos a não viajarem para a ilha, além de terem ordenado, como represália, a saída de 15 diplomatas cubanos que trabalhavam na embaixada em Washington, que se juntam a outros dois expulsos em maio.

"É inaceitável, imoral do ponto de vista do governo cubano, que qualquer diferença política entre governos prejudique os povos, e que o governo dos EUA tenha proposto e tenha decidido tomar decisões de natureza política que prejudicam o povo cubano", afirmou Rodríguez.

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O chanceler denunciou que o Departamento de Estado tomou "uma decisão infundada, irrefletida, apressada e inaceitável de expulsar 17 funcionários da embaixada" cubana em Washington.

"Valeria a pena perguntar ao Departamento de Estado qual é a verdadeira razão pela qual ele desmantelou o consulado cubano em Washington, deixando-o em condições totalmente precárias, com apenas um cônsul", questionou Rodríguez.

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Responsabilidade

Ele garantiu que "corresponderá ao governo dos Estados Unidos" a "total e única responsabilidade pelas situações que forem geradas neste sentido e pelos danos que o fluxo de viajantes entre ambos os países já está sofrendo e sofrerá".

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O chanceler também lamentou que a alternativa dada pelo Departamento de Estado aos cubanos que desejam viajar para os Estados Unidos, após a suspensão dos serviços consulares em sua embaixada, é viajar para a Colômbia e tramitar os vistos no país sul-americano, um mecanismo "praticamente inviável" para muitos cubanos.

"É bastante danoso que, invocando pretextos politicamente motivados, se prejudique o direito das famílias cubanas de visitar este país, de visitar seus familiares, de promover a reunificação familiar", reiterou Rodríguez, que falou no 4º Encontro de Cubanos Residentes nos Estados Unidos, realizado em Washington.

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Rodríguez se encontra de visita nos Estados Unidos para participar nesta terça-feira (31) da votação anual da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas sobre o embargo americano a Cuba.

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