Cuba reafirma que defenderá o direito à autodeterminação contra ingerência dos EUA
Governo cubano afirma que não vai tolerar a intervenção dos Estados Unidos em seus assuntos internos e sempre defenderá seu direito à autodeterminação
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247 - O diretor-geral para assuntos norte-americanos do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernández de Cossío, disse em entrevista à TV cubana que houve participação direta do encarregado de negócios dos Estados Unidos em Havana, Timothy Zúñiga-Brown, em apoio aos protagonistas de uma suposta greve de fome em um bairro de Havana.
Com a ação, amplificada pelas redes sociais, os integrantes do chamado Movimento San Isidro tentaram forçar a libertação de um de seus integrantes que foi punido pelo crime de desacato às autoridades.
Fernández de Cossío lembrou que no sábado passado o representante dos Estados Unidos foi convocado pela chancelaria da ilha para relembrá-lo das normas de conduta diplomática e afirmar que Cuba não tolerará a interferência desse país em seus assuntos internos.
A Convenção de Viena estabelece a obrigação dos diplomatas de respeitar as leis e regulamentos da nação onde estão estacionados, disse ele.
Assinalou que o governo dos Estados Unidos e seus órgãos de segurança têm conhecimento sobre a oferta de pagamentos nas redes sociais para a prática de atos terroristas contra Cuba, o que é parte da agressão à ilha.
Esclareceu ainda que o governo de Cuba tem plena consciência do envolvimento dos Estados Unidos no financiamento, orientação e incitação de grupos e indivíduos a desafiar as autoridades da nação, tanto por meios pacíficos como violentos.
As autoridades diplomáticas norte-americanas agem como se estivessem acima da lei, disse Fernández de Cossío, enfatizando que Cuba não tolerará sua intromissão em seus assuntos internos e sempre exigirá respeito pelo direito à autodeterminação, informa a Prensa Latina.
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