Demitido, John Bolton era o principal interlocutor de Bolsonaro com Trump
Demitido por Donald Trump, John Bolton era um dos principais interlocutores do governo Jair Bolsonaro com Washington e defensor da aproximação dos dois governos. Agora, o governo brasileiro torce para que Mauricio Claver-Carone, diretor de Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional, não seja demitido também
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247 - A queda de John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos e conhecido como "o senhor da guerra" do governo de Donald Trump, também tem reflexos para o Brasil. Isso porque Bolton era um dos principais interlocutores do governo Jair Bolsonaro com Washington e defensor da aproximação dos dois governos.
Reportagem de Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, lembra que foi de Bolton a proposta de que o Brasil fosse incorporado à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) como membro pleno — e não apenas aliado preferencial extra -, status que o Brasil ganhou após visita de Jair Bolsonaro a Washington, em março.
"Para fontes do governo brasileiro, Bolton tinha bagagem e era associado a essa posição excessivamente “hawkish” (agressiva, no jargão de política externa americana). Seu substituto poderia ser alguém com visão semelhante, mas sem a bagagem e o custo de imagem", destaca a reportagem.
Segundo fontes ouvidas pela Folha, o governo brasileiro agora torce para que Mauricio Claver-Carone, diretor de Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional, não seja demitido também. Carone integra uma associação americana que defende o fim do governo de Cuba ed é considerado como uma das 'figuras-chave' na política americana para Venezuela.
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