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Democratas aceleram investigações que podem levar ao impeachment de Trump

A bancada do Partido Democrata na Câmara dos Deputados dos EUA promoveu um ajuste nas regras sobre a realização de depoimentos secretos que deve alavancar suas investigações contra o presidente norte-americano, Donald Trump, suas finanças pessoais e seu governo, e apressar o processo de impeachment

Democratas aceleram investigações que podem levar ao impeachment de Trump (Foto: Alexander Drago)
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247, com Reuters - A bancada do Partido Democrata na Câmara dos Deputados dos EUA promoveu um ajuste nas regras sobre a realização de depoimentos secretos que deve alavancar suas investigações contra o presidente norte-americano, Donald Trump, suas finanças pessoais e seu governo, e apressar o processo de impeachment.

A mudança, feita desde que os democratas assumiram o controle da Câmara dos Deputados no início deste mês, permitirá que integrantes dos comitês da Casa ouçam o depoimento de testemunhas intimadas sem a presença de um parlamentar.

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Ao eliminar a complicação das agendas parlamentares, a mudança permitirá que colaboradores trabalhem mais rápido e de forma mais ampla, disseram ex-funcionários e fontes de dentro dos comitês que estão abrindo diversos inquéritos contra Trump e sua Presidência.

A importância da mudança foi destacada, quando o indicado à Procuradoria-Geral dos EUA, William Barr, sugeriu na semana passada que provavelmente não divulgará aos parlamentares o relatório final do procurador especial Robert Mueller em seu formato original.

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Mueller está há diversos meses investigando a interferência russa na eleição presidencial de 2016, qualquer conspiração entre Moscou e a campanha de Trump ou qualquer obstrução de Justiça. Se Barr for confirmado como procurador-geral e impedir o acesso ao relatório de Mueller, a mudança pode ajudar investigadores da Câmara dos Deputados a rapidamente replicar o trabalho do procurador especial.

"Eliminar a exigência de um membro dará muito mais poder aos investigadores colaboradores em diferentes comitês, o que levará a uma autoridade cada vez mais dispersa e agora sem supervisão para investigações", disse Kristina Moore, diretora executiva da companhia FTI Consulting e ex-investigadora do Comitê de Fiscalização da Câmara, quando ele era liderado pelo republicano Darrell Issa.

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"Essa mudança nas regras da Câmara dos Deputados representa uma expansão adicional das metas de investigações e de fiscalização da maioria, para a qual todos no setor privado precisam se preparar", disse Kristina.

A paralisação do governo causada por um impasse entre Trump e os democratas devido à proposta do presidente de construir um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México tem assumido papel de destaque em Washington há semanas, mas, enquanto isso, democratas têm avançado com seus planos para investigar Trump e seu governo.

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No dia 7 de fevereiro, o ex-advogado pessoal de Trump, Michael Cohen, deve testemunhar frente ao Comitê de Fiscalização da Câmara, agora presidido pelo democrata Elijah Cummings. No dia seguinte, está previsto um depoimento do procurador-geral dos EUA em exercício, Matthew Whitaker, frente ao Comitê Judiciário da Câmara.

Quando os republicanos controlavam a Câmara dos Deputados, até o início de janeiro, um parlamentar do comitê que emitiu a intimação precisava estar presente durante o depoimento da testemunha. Essa regra costumava representar obstáculos, disseram atuais e ex-colaboradores.

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