Depois de advertir EUA, China realiza exercícios militares perto de Taiwan
A China organiza esta semana exercícios militares perto de Taiwan, em meio a crescentes tensões na região; o governo chinês considera que Taiwan é parte da China e defende o princípio de "uma só China".
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AFP - A China organiza esta semana exercícios militares perto de Taiwan, em meio a crescentes tensões na região. O governo chinês considera que Taiwan é parte da China e defende o princípio de "uma só China".
A administração chinesa da segurança marítima publicou no domingo e nesta segunda-feira duas advertências proibindo a entrada em espaços aéreos e marítimos em razão de "atividades militares".
Estas zonas, em frente a uma parte das costas das províncias de Zhejiang (leste), Fujian (leste) e Guangdong (sul), localizam-se ao norte e sudoeste, respectivamente, da ilha de Taiwan.
Nenhum detalhe foi dado sobre a extensão desses exercícios, o último dos quais está marcado para sexta-feira.
A China considera Taiwan como uma das suas províncias e voltou a mostrar firmeza sobre o assunto na semana passada com a publicação de um documento oficial sobre as orientações de suas forças armadas, reafirmando o princípio de que "a China deve ser e será reunificada".
Desde a chegada de Tsai Ing-wen à presidência taiwanesa em 2016, as relações entre os dois governos são frias.
No início do mês, os Estados Unidos autorizaram a venda de armas a Taiwan por um montante de 2,2 bilhões de dólares, o que causou reação em Pequim.
Os Estados Unidos romperam suas relações diplomáticas com Taiwan em 1979 para reconhecer o governo comunista em Pequim como o único representante da China.
Continua, porém, a ser o aliado mais poderoso da ilha e seu principal fornecedor de armas.
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