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Digam o que vocês querem fazer, diz Macron a adversários

Macron passou dois dias consultando líderes de partidos de oposição, mas não houve sinais de que qualquer um deles esteja disposto a ajudá-lo a construir uma maioria viável

Presidente francês, Emmanuel Macron, e líder de extrema-direita Marine Le Pen no Palácio do Eliseu 21/06/2022 (Foto: Ludovic Marin/Pool via REUTERS)
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PARIS (Reuters) – O presidente francês, Emmanuel Macron, devolveu a bola aos seus adversários, nesta quarta-feira, pedindo que eles pensem sobre como um Parlamento fragmentado pode funcionar e reconhecendo que a atual crise política significa trabalhar de uma maneira diferente.

Macron teve controle completo do Parlamento durante seu primeiro mandato, que começou em 2017. Mas os eleitores que o reelegeram como presidente em abril entregaram um Parlamento dividido no último domingo, irritados com a inflação alta e com o que entendem como indiferença do governante. Ele agora precisa encontrar apoio entre seus adversários políticos.

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Macron passou dois dias consultando líderes de partidos de oposição, mas não houve sinais de que qualquer um deles esteja disposto a ajudá-lo a construir uma maioria viável. Isso o deixa diante da perspectiva de ter que entrar em negociações complicadas em cada uma das leis, embora muito ainda esteja incerto.

“Não posso ignorar as fraturas, as profundas divisões em nosso país e que estão refletidas na composição da nova Assembleia (Nacional)”, disse Macron, em um discurso pré-gravado à nação, em seus primeiros comentários desde a eleição de domingo.

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“A responsabilidade da maioria presidencial é ampliar, construir um contrato de coalizão ou encontrar maiorias texto a texto. Precisamos aprender a fazer as coisas de maneira diferente”.

Ele descartou um governo de unidade nacional.

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Ele afirmou que todos os lados teriam que ceder e que queria que os partidos políticos esclarecessem nas próximas 48 horas quais decisões ou ações estariam preparados a tomar.

Os oponentes de Macron disseram que é hora de ele aprender a ouvir os outros e que o apoio teria um custo. Christian Jacob, líder do conservador Les Republicains, afirmou que Macron foi “arrogante” durante seu primeiro mandato.

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“Não vamos trair aqueles que mostraram fé em nós. Aqueles que votaram em nós não o fizeram para que entremos sem pensar em qualquer velha coalizão”, disse Jacob a repórteres.

Jacob fez as declarações depois de uma reunião de uma hora com Macron.

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Les Republicains são a fonte mais óbvia para Macron encontrar apoio. A plataforma econômica dos conservadores é amplamente compatível com a de Macron, incluindo planos de aumentar a idade de aposentadoria em três anos para 65 anos.

No entanto, os conservadores, cujos ex-presidentes incluem Nicolas Sarkozy e Jacques Chirac, até agora descartaram um pacto formal de coalizão no estilo alemão.

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Mesmo assim, Jacob disse que seu partido seria “responsável” e não “bloquearia as instituições”, aparentemente abrindo a porta para a cooperação em uma base de projeto a projeto.

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