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Dilma: “Mandela é modelo para todos os povos”

Ao discursar em cerimônia a Nelson Mandela, presidente Dilma Rousseff ressalta que o ex-presidente da África do Sul "deixou lições não só para seu querido continente africano, mas para todos aqueles que buscam a liberdade, a justiça e a paz no mundo"; muito aplaudida, a chefe de Estado disse que Mandela "inspirou a luta no Brasil e na América do Sul" e que "nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder, que faz parte do panteão da humanidade"

Joanesburgo - África do Sul, 10/12/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de exéquias do ex-Presidente Nelson Mandela. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Líder da luta contra o apartheid, Nelson Mandela foi hoje lembrado pela presidente Dilma Rousseff como um exemplo e referência a ser seguido por todos os povos. "Trago aqui o sentimento de profundo pesar do governo e do povo brasileiro e, tenho certeza, de toda a América do Sul pela morte desse grande líder, Nelson Mandela", começou Dilma, muito aplaudida na cerimônia de homenagem ao ex-presidente sul-africano no estádio Soccer City, em Johanesburgo.

"O combate de Mandela e do povo sul-africano transformou-se em um paradigma não só para este continente, mas para todos os povos que lutam pela justiça, liberdade e igualdade", continuou Dilma Rousseff, que levou condolências à viúva de Nelson Mandela, Graça Machel, e ao povo da África do Sul. Segundo ela, Mandela "teve seus olhos postos no futuro de seu país, de seu povo e de toda a África", ao mesmo tempo em que "inspirou a luta no Brasil e na América do Sul".

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"Madiba, como carinhosamente vocês o chamavam, constitui exemplo e referência para todos nós, pela histórica paciência com que suportou o cárcere e o sofrimento, pela lúcida firmeza e determinação que revelou em seu combate vitorioso, pelo profundo compromisso com a justiça e pela paz, sobretudo por sua superioridade moral e ética", declarou a presidente. "Ele soube fazer da busca da verdade e do perdão os pilares da reconciliação nacional e da reconciliação da África do Sul. Devemos reverenciar essa manifestação suprema", acrescentou.

Emocionada, Dilma finalizou seu discurso ressaltando que Nelson Mandela "deixou lições não só para seu querido continente africano, mas para todos aqueles que buscam a liberdade, a justiça e a paz no mundo". E que "nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder que faz parte do panteão da humanidade". A presidente foi à cerimônia acompanhada de quatro ex-presidentes, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney.

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Leia abaixo reportagem da Reuters sobre a cerimônia no estádio Soccer City:

Líderes se reúnem e milhares de sul-africanos cantam em despedida de Mandela

Por Stella Mapenzauswa e David Dolan

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JOHANESBURGO, 10 Dez (Reuters) - Líderes do mundo todo, do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao cubano Raúl Castro, juntaram-se a milhares de sul-africanos para homenagear Nelson Mandela nesta terça-feira em uma cerimônia que vai celebrar o dom do ex-presidente de unir inimigos divididos política e racialmente.

Obama e o ex-presidente norte-americano George W. Bush, acompanhados das mulheres, desembarcaram na base aérea de Waterkloof, em Pretória, ao mesmo tempo em que sul-africanos dançavam sob chuva a caminho do estádio Soccer City, em Johanesburgo, onde será realizada a homenagem.

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A presidente Dilma Rousseff, que viajou para a África do Sul ao lado dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, será uma das líderes a discursar no funeral, segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Obama e Castro, cujos países são inimigos há mais de meio século, também estão entre os oradores do evento, que acontecerá no estádio onde Mandela, 23 anos atrás, foi exaltado por apoiadores após ser solto de uma prisão do apartheid.

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Coincidindo com o Dia dos Direitos Humanos da ONU, o estádio com capacidade para 95 mil pessoas receberá o evento principal do funeral de Mandela, que morreu na quinta-feira, aos 95 anos.

Desde a morte de Mandela, Johanesburgo tem visto um clima nublado e chuvoso incomum para a época --um sinal, segundo as tradições africanas, da passagem de uma pessoa querida que está sendo recebida na vida após a morte por seus antepassados.

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(Reportagem adicional de Steve Holland)

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