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Discurso agressivo de Boris Johnson desagrada membros de seu partido e até a sua irmã

Em discurso que o levou a sua sétima derrota consecutiva no Parlamento, o primeiro ministro britânico Boris Johnson usou o nome da deputada trabalhista anti-Brexit Jo Cox - assassinada por um homem de extrema-direita - para defender o Brexit, gerando uma avalanche de críticas, inclusive de membros de seu próprio partido e de sua irmã

(Foto: UK Parliament/Jessica Taylor/Divulgação via REUTERS)
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247 - Em tom agressivo, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, usou o nome da deputada trabalhista anti-Brexit Jo Cox - assassinada por um homem de extrema-direita durante a campanha pelo referendo - para defender o Brexit durante discurso no parlamento. A fala gerou indignação da oposição e até de membros de seu Partido Conservador.

A declaração aconteceu durante debate com a deputada trabalhista Paula Sheriff, que pedia que o primeiro-ministro “moderasse sua linguagem”. Johnson rebateu dizendo que a melhor maneira de honrar Cox “seria, acredito, realizar o Brexit”.

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O debate aconteceu no retorno das atividades do Parlamento, depois que a justiça declarou ilegal a manobra de Johnson de suspender as sessões durante cinco semanas, em pleno debate sobre o Brexit.

Johnson sofreu a sétima derrota consecutiva no Parlamento nesta quinta-feira (26). Por 306 votos a 289, os deputados rejeitaram a proposta de um breve recesso na próxima semana, de segunda a quarta-feira, para permitir que os membros do partido governamental participem do congresso anual da formação.

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A sessão foi marcada por uma avalanche de críticas contra o primeiro-ministro britânico por sua oratória, considerada incendiária e perigosa no debate que já divide a sociedade britânica.

Nem mesmo a irmã de Boris Johnson lhe poupou. "Meu irmão usa palavras como ‘rendição’ e ‘capitulação’, como se as pessoas que estão no caminho da sagrada vontade do povo, como definido pelos 17,4 milhões de votos em 2016, tivessem que ser enforcadas, afogadas, esquartejadas e cobertas por penas", disse Rachel Johnson ao canal Sky News.

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