Documentos revelam que rainha Elizabeth pressionava governo britânico a adotar medidas que a permitisse esconder fortuna
A série de documentos obtidos pelo Guardian mostra que a intervenção da rainha em uma proposta sobre transparência fiscal fez com que chefes de Estado se tornassem isentos da supervisão. A lei é da década de 70, e foi elaborada durante o governo do ex-primeiro-ministro Edward Heath
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247 - Uma série de documentos revela que a rainha Elizabeth, geralmente vista como não possuindo poderes extensos sobre a legislação, na realidade pressionou o governo britânico a adotar medidas para que pudesse esconder o verdadeiro tamanho da fortuna da família real britânica.
Em particular, os documentos obtidos pelo Guardian mostram que a rainha interveio em uma proposta sobre transparência fiscal, que levou o ex-primeiro-ministro Conservador Edward Heath, na década de 70, a isentar chefes de Estado de supervisão.
A medida, na prática, permitiu a criação de uma empresa de fachada que escondia a verdadeira fortuna da rainha. Um "véu de segurança" sobre a verdadeira quantia existia até 2011, demonstra a reportagem de David Pegg e Rob Evans.
Segundo eles, é costumeiro a rainha utilizar o 'Queen's consent' (consentimento da rainha), medida parlamentar arcaica mas que ainda é necessária para aprovar qualquer projeto de lei que afete as prerrogativas reais, para influenciar o curso legislativo do Reino Unido.
Os documentos presentes nos Arquivos Nacionais serão divulgados nesta semana.
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