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Economist vê Hitler em Putin e prega Guerra Fria

Revista inglesa pede sanções políticas e econômicas contra a Russia, compara presidente Vladmir Putin a líder nazista Adolph Hitler e avisa que mundo tem um novo inimigo sequestrador de países; na vida real, porém, governo constitucional da Crimeia chama observadores para acompanhar plebiscito pela anexação no domingo, leis internacionais legitimam separação e aumentam indícios da participação de neonazistas em golpe contra governo da Ucrânia; sabujice histórica da Inglaterra frente aos Estados Unidos explica incentivo ao recrudescimento das tensões entre as potências feito pela Economist; em cruzada diplomática, Putin diz que decisão dos habitantes da Crimeia terá de ser respeitada; não sendo santo, presidente da Rússia é necessariamente um monstro?

Revista inglesa pede sanções políticas e econômicas contra a Russia, compara presidente Vladmir Putin a líder nazista Adolph Hitler e avisa que mundo tem um novo inimigo sequestrador de países; na vida real, porém, governo constitucional da Crimeia chama observadores para acompanhar plebiscito pela anexação no domingo, leis internacionais legitimam separação e aumentam indícios da participação de neonazistas em golpe contra governo da Ucrânia; sabujice histórica da Inglaterra frente aos Estados Unidos explica incentivo ao recrudescimento das tensões entre as potências feito pela Economist; em cruzada diplomática, Putin diz que decisão dos habitantes da Crimeia terá de ser respeitada; não sendo santo, presidente da Rússia é necessariamente um monstro? (Foto: Sheila Lopes)
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247 – Tradicional país sabujo dos Estados Unidos em todos os temas de política externa, a Inglaterra acaba de formular a tese, pela capa da revista The Economist recém chegada às bancas, de que a guerra fria tem de voltar a ser praticada pela Europa e os Estados Unidos contra Rússia o quanto antes. À base não apenas de esvaziamento da próxima reunião do G-8, marcada para junho no país do presidente Vladmir Putin, mas também, quer a Economist, pela imposição de sanções comerciais e políticas contra a Rússia, até isolar esse país continente do convívio normal com o resto do mundo. Um plano que, levado a efeito, faria o mundo retroceder ao estado de 40 anos atrás, quando americanos e russos não se frequentavam, apenas se espionavam, nem se entendiam, somente se moviam um pelo medo do outro.

Na vida real, porém, em lugar de agir como um monstro sequestrador de países como a Ucrânia, o presidente Putin pode estar apenas garantindo à Crimeia o direito de se manifestar por uma anexação formal e transparente à Rússia. Enquanto a Economist distribuia suas diatibres ideologizadas, o parlamento da Crimeia formulava convite para a presença de observadores internacionais no plebiscito marcado para o domingo 16. Por outro, já se informou oficialmente que, se a anexação for aprovada, ainda assim o processo todo poderá levar meses para ser completado.

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Para a Economist, o plebiscito está ocorrendo na "ponta de fuzis Kalishnikov", mas é certo que, após a movimentação de tropas russas, o ambiente político na Crimeia, que poderia entrar e efervescência, se suavizou.
Indicado para o Prêmio Nobel da Paz, é claro que Putin não é nenhum santo – e dificilmente entrará para a galeria dos pacifistas da academia sueca. Mas não dá para dizer que ele ´r propriamente um monstro – e muito menos comparar sua frase em defender os russos de origem na Crimeia com a falsa intenção do Füher alemão de proteger alemães onde eles estivessem, de modo a, com esse pretexto, dominar o mundo.

Na crise na Ucrânia, o primeiro a dizer é que ela não foi criada pela Rússia, mas começou quando a União Europeia recusou ajuda econômica ao país. Nessa lacuna, a Rússia ofereceu apoio econômica e, a partir daí, o quadro político se desestabilizou. Sabe-se agora que, antes considerados atiradores em pró do governo constitucional, muitos dos assassinatos nas manifestações de massa foram cometidos por pistoleiros a serviço do atual governo do país. Putin e a Rússia estão reagindo, e de maneira até civilizada, a um caos que o próprio Ocidente provocou.

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Abaixo, notícia a respeito da chamada de observadores internacionais para acompanhar o pebliscito de domingo na Crimeia:

Reuters - O parlamento da República Autônoma da Criméia enviou um convite oficial para a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE ) para enviar uma missão para observar o referendo sobre o futuro da região, previsto para 16 de março.

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O Conselho Supremo entregou o convite para a Suíça , o país que detém a presidência rotativa da OSCE. Autoridades da Criméia observadores convidados de ambos os países-membros da OSCE individuais eo Gabinete para as Instituições Democráticas e Direitos Humanos ( ODIHR ) para vir a Crimeia.

"Estou confiante de que o parlamento da Criméia , será possível para eles para estar presente nas assembleias de voto . Este processo está em andamento e agora o próprio referendo será o mais transparente possível ", disse o primeiro-ministro da Criméia Sergey Aksyonov , citado pela Itar -Tass .

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No sábado , os moradores da Criméia - cerca de 60 por cento dos quais são de etnia russa - vai votaram para decidir se a região vai " tornar-se parte da Federação Russa como seu território constituinte. "

Eles também irá decidir se a constituição de 1992 Crimeia, sob o qual a república autônoma é parte da Ucrânia , mas tem relações com Kiev definidos com base em acordos mútuos , devem ser restaurados.

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Os preparativos para a realização do referendo estão em pleno andamento

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