Egito mata filho de líder da Irmandade Muçulmana
O filho de Mohamed Badie (foto), líder da Irmandade Muçulmana, foi morto no Cairo durante o "Dia de Fúria" da sexta-feira, com manifestações contra o governo egípcio apoiado pelas Forças Armadas, disse o Partido Liberdade e Justiça, ligado à Irmandade



CAIRO, 17 Ago (Reuters) - O filho de Mohamed Badie, líder da Irmandade Muçulmana, foi morto no Cairo durante o "Dia de Fúria" da sexta-feira, com manifestações contra o governo egípcio apoiado pelas Forças Armadas, disse o Partido Liberdade e Justiça, ligado à Irmandade.
Ammar Badie, 38, morreu depois de ser baleado quando participava de protestos na Praça Ramsés, informou o partido em sua página no Facebook.
O paradeiro de Mohamed Badie, que é o guia geral do grupo islâmico, é desconhecido. Ele foi indiciado sob a acusação de incitar a violência e será julgado a partir de 25 de outubro. A morte de seu filho ocorre depois da morte da filha de Mohamed El-Beltagi, um político de alto escalão da Irmandade, durante protestos nesta semana.
A TV estatal egípcia também informou no sábado que o filho de Hassan Malek, outro líder da Irmandade, foi morto.
A polícia também prendeu o político ligado à Irmandade Gamal Heshmat, segundo comunicado divulgado pela Aliança Anti-Golpe. Heshmat é um dos líderes principais do Liberdade e Justiça.
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