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EI está se enfraquecendo, mas segue sendo ameaça global, aponta a ONU

As derrotas militares no Iraque e na Síria debilitaram fortemente o Estado Islâmico (EI), mas o grupo jihadista está se adaptando e segue sendo uma ameaça em escala global, alertou nesta quinta-feira (8) a Organização das Nações Unidas; "A luta contra o EI está entrando em uma nova fase", explicou o responsável da luta antiterrorista da ONU, Vladimir Voronkov, em audiência perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas

Ex-presidente Dilma na ONU. Foto: EBC (Foto: Charles Nisz)
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Agência Brasil - As derrotas militares no Iraque e na Síria debilitaram fortemente o Estado Islâmico (EI), mas o grupo jihadista está se adaptando e segue sendo uma ameaça em escala global, alertou nesta quinta-feira (8) a Organização das Nações Unidas. A informação é da Agência EFE.

"A luta contra o EI está entrando em uma nova fase", explicou o responsável da luta antiterrorista da ONU, Vladimir Voronkov, em audiência perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde  apresentou o último relatório elaborado pela organização sobre o grupo terrorista e sobre as medidas que foram colocadas em andamento para combatê-lo.

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Segundo a ONU, apesar dos "significativos revezes militares" que o EI sofreu no ano passado no Iraque, na Síria e nas Filipinas, "o grupo e as suas filiais seguem sendo uma ameaça importante e mutável ao redor do mundo".

A organização jihadista, explicou Voronkov, já não está centrada em conquistar ou controlar territórios, mas em operações de menor escala em mãos de um grupo de pessoas muito motivadas e capazes de inspirar, facilitar e fazer ataques. "Agora (o EI) está organizado como uma rede global, com menos controle operativo sobre suas filiais", apontou o especialista.

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Segundo a ONU, é difícil calcular o número de combatentes estrangeiros do grupo terrorista que ainda restam no Iraque e na Síria, mas o fluxo de chegada dos mesmos diminuiu. Um dos desafios, lembrou, é agora o dos membros do EI que retornam aos seus países de origem ou que se transferem a outra região.

Menos recursos

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Segundo Voronkov, a capacidade do grupo para gerar dinheiro também foi debilitada, sobretudo ao perder o controle de reservas de gás e petróleo na Síria. O cálculo da ONU é que os investimentos do EI tenham caído mais de 90% desde 2015. No entanto, os jihadistas seguem obtendo fundos graças à extorsão e continuam financiando seus simpatizantes em diferentes lugares do mundo.

As filiais do grupo no Egito, Líbia, Mali e Somália, entre outros locais, continuam sendo ameaças importantes. Na Ásia, apesar ser alvo de operações militares, o EI segue tendo capacidade para organizar grandes ataques no Afeganistão, disse o responsável da ONU.

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