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Eleições presidenciais na Polônia têm segundo turno apertado

Eleição acontece neste domingo (12) entre o ultranacionalista Andrzej Duda, apoiado pelos conservadores, e Rafal Trzaskowski, prefeito liberal de Varsóvia, candidato pelo partido centrista. Segundo as pesquisas eleitorais, ambos estão tecnicamente empatados

(Foto: Reuters)
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Anastasia Becchio, enviada especial da RFI a Varsóvia - Os poloneses vão às urnas neste domingo (12) para escolher o presidente, no segundo turno de uma eleição marcada pelo duelo entre dois homens: de um lado, o ultranacionalista Andrzej Duda, apoiado pelos conservadores no poder e, de outro, Rafal Trzaskowski, prefeito liberal de Varsóvia, candidato pelo partido centrista. Empatados nas pesquisas, os dois incorporam uma visão muito diferente do país.

É uma disputa entre duas visões da Polônia: a conservadora e ultranacionalista, ligada aos valores tradicionais, e a liberal, encarnada pelo prefeito de Varsóvia, que pretende renovar os laços com Bruxelas. O resultado será decisivo para o futuro do partido Direito e Justiça (PiS), de Andrzej Duda, no governo - acusado pela oposição de desrespeitar as liberdades individuais e a democracia.

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Rafal Trzaskowski venceu o primeiro turno na capital e na maioria das grandes cidades. Porém, no resto do país, foi o presidente em fim de mandato e que tenta se reeleger que obteve o maior número de votos.

Em frente à mesa de votação n° 26, no centro da capital, um grande retrato de Rafal Trzaskowski foi pendurado em uma varanda. Uma dúzia de pessoas, usando máscaras, se alinhava no pátio da escola, mantendo a distância regulamentar.

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Ativistas de ambos os lados e comentaristas políticos estão prontos para uma longa noite eleitoral. O resultado pode ser decidido nos últimos minutos do pleito.

Disputa apertada

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Rafal Trzaskowski, que ficou em segundo lugar no primeiro turno, há duas semanas, com uma diferença de quase 13 pontos do atual presidente, espera atrair os votos de candidatos derrotados. Ele flerta particularmente com os eleitores do independente Szymon Holownia, que alcançou quase 14% dos votos. Quase um quarto dos jovens, cansados ​​do duopólio da Plataforma Cívica- PiS, votou nele. O jornalista que virou político não instruiu seus apoiadores, mas anunciou pessoalmente votaria contra o PiS.

Andrzej Duda, por sua vez, espera obter votos dos eleitores do candidato de extrema-direita, Krzysztof Bosak, que ficou com 7% no primeiro turno. Mas a política de redistribuição social levada a cabo pelo PiS não agrada os eleitores deste partido que defende o neoliberalismo radical. O atual presidente também conta com o voto dos idosos, que hesitaram em viajar no primeiro turno.

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