Em Berlim, Merkel leva surra em eleição diante da angústia por imigração
Os conservadores liderados pela chanceler alemã, Angela Merkel, sofreram sua segunda derrota eleitoral em duas semanas, com o apoio para o partido Democrata Cristão (CDU), da chanceler, atingindo seu pior resultado pós-reunificação na eleição no Estado de Berlim por conta de tensões sobre a política de Merkel para a imigração; o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), contrário à imigração, teve 11,5%, ganhando terreno em cima da controvérsia criada pela decisão tomada por Merkel há um ano de manter as fronteiras abertas para refugiados, segundo pesquisa boca de urna da emissora pública ARD; o resultado significa que o AfD entrará em sua 10ª assembleia estadual, de um total de 16
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BERLIM (Reuters) - Os conservadores liderados pela chanceler alemã, Angela Merkel, sofreram sua segunda derrota eleitoral em duas semanas neste domingo, com o apoio para o partido Democrata Cristão (CDU), da chanceler, atingindo seu pior resultado pós-reunificação na eleição no Estado de Berlim por conta de tensões sobre a política de Merkel para a imigração.
O partido Alternativa para a Alemanha (AfD), contrário à imigração, teve 11,5 por cento dos votos, ganhando terreno em cima da controvérsia criada pela decisão tomada por Merkel há um ano de manter as fronteiras abertas para refugiados, segundo pesquisa boca de urna da emissora pública ARD. O resultado significa que o AfD entrará em sua 10ª assembleia estadual, de um total de 16.
O CDU teve 18 por cento, segundo a pesquisa, contra 23,3 por cento na eleição anterior em 2011, com os sociais-democratas (SPD), de centro-esquerda, se mantendo como o maior partido, com 23 por cento. Com esse resultado, o SPD pode abrir mão da presença do CDU na coalizão que lidera na capital alemã.
O golpe para o CDU acontece duas semanas depois de o partido sofrer pesadas derrotas no Estado oriental de Mecklenburg-Vorpommern. Os resultados têm levantado dúvidas sobre se Merkel tentará a reeleição para um quarto mandato no ano que vem, mas o partido dela tem poucos nomes alternativos, então é mais provável que ela seja novamente a candidata.
(Reportagem de Paul Carrel e Michael Nienaber)
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