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Em comício, Cristina Kirchner faz apelo para pôr fim ao governo Macri

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, voltou ao centro político do país nesta quarta-feira (7) em um comício no qual destacou a necessidade de seu atual companheiro de chapa, o peronista Alberto Fernández, ser o novo ocupante da Casa Rosada para pôr fim ao governo de Mauricio Macri

(Foto: Adrian Escandar)
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EFE - A ex-presidente e atual senadora da Argentina, Cristina Kirchner, voltou ao centro político do país nesta quarta-feira em um comício no qual destacou a necessidade de seu atual companheiro de chapa, o peronista Alberto Fernández, ser o novo ocupante da Casa Rosada para pôr fim ao governo de Mauricio Macri.

Candidata à vice-presidência do país em chapa liderada por Fernández pela coalizão Frente de Todos, Cristina foi a protagonista do comício, que reuniu vários governadores aliados em Rosário, a terceira cidade mais populosa da Argentina e peça-chave nas eleições primárias que serão realizadas neste domingo no país.

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"Os argentinos comuns precisam imperiosamente que, a partir de 10 de dezembro, haja outro governo na Argentina e ele tem que ser com Alberto Fernández como presidente", disse a senadora para uma multidão que se reuniu em frente ao Monumento à Bandeira, em Rosário.

Cristina criticou as políticas de Macri, que é pré-candidato à reeleição, e disse que quando deixou a Casa Rosada no fim de 2015 não esperava ver tantas famílias vivendo nas ruas do país.

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A ex-presidena afirmou que o governo de seu adversário fomentou divisões entre os argentinos e reconheceu que até mesmo ela se distanciou de algumas lideranças peronistas, agora reunidas na Frente de Todos para enfrentar Macri nas eleições presidenciais de outubro.

"Se você olhar para a história recente, vai poder ver claramente como foram pouco a pouco nos dividindo, para, finalmente, chegar ao governo", disse Cristina.

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Para a ex-presidente, o "ponto de inflexão" foi a decisão do governo de Macri em pedir um empréstimo de US$ 56,3 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Esta foi a medida que, segundo ela, convenceu as lideranças peronistas antes afastadas sobre a necessidade de construir uma união nacional para voltar a governar a Argentina.

"Quem passa pela penúria é o povo. Então, nós temos a obrigação moral, ética e democrática de colocar fim nesta situação", afirmou Cristina.

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O comício foi encerrado por Fernández, que foi chefe de gabinete de Cristina e de seu marido, o também ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner.

O candidato, que tem pequena vantagem sobre Macri nas pesquisas, elogiou a senadora por escolhê-lo para encabeçar a chapa presidencial e prometeu não brigar nunca mais com a ex-presidente. Os dois se afastaram depois da saída de Fernández do governo de Cristina.

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Fernández atacou Macri pela situação econômica do país, em recessão desde abril de 2018, com altas taxas de inflação e crescentes índices de pobreza e desemprego.

"A única coisa que Macri produziu são 4,5 milhões de pobres. A Argentina não suporta isso mais. (_) Todo argentino de bem sabe que é uma indecência a realidade que se criou. Vamos colocar a Argentina de pé, como fiz com Néstor lá em 2003", prometeu o candidato.

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O peronista fechará a campanha para as primárias de domingo nesta quinta-feira em Córdoba, segundo maior distrito eleitoral do país, mas sem a presença de Cristina.

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