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Em desafio à China, Reino Unido diz que poderá receber até 3 mi de habitantes de Hong Kong

Medida britânica foi tomada após a China implementar a nova lei de segurança nacional de Hong Kong. Segundo o governo, não haverá testes ou requerimentos econômicos para a entrada dos cidadãos de Hong Kong no Reino Unido

Manifestantes honcongueses fazem ato lembrando o Massacre da Praça da Paz Celestial (Foto: Tyrone Siu/Reuters)
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Governo do Reino Unido anunciou nesta quarta-feira (22) que processo para cidadãos de Hong Kong obterem cidadania britânica iniciará a partir de janeiro e abriu entrada no país para cerca de 3.000.000 de pessoas.

Por meio de um comunicado, o Ministério do Interior disse que indivíduos que possuem passaporte nacional britânico no exterior (British National Overseas) e seus familiares podem se mudar para o Reino Unido para trabalhar e estudar, segundo nota da agência AP. 

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"O Reino Unido tem uma relacionamento forte e histórico com o povo de Hong Kong, e estamos defendendo a promessa de que eles mantenham suas liberdades", disse o secretário do Interior, Priti Patel. 

Segundo o governo, não haverá testes ou requerimentos econômicos para a vinda dos cidadãos de Hong Kong. Além disso, eles poderão se mudar mesmo antes de ter uma oferta de trabalho. A avaliação é de que cerca de 3.000.000 de pessoas estarão aptas a migrar para o Reino Unido se desejarem.

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Os cidadãos de Hong Kong poderão solicitar visto permanente após permanecerem em território britânico por cinco anos. Em seguida, após 12 meses, poderão pedir cidadania. 

Nova lei de segurança nacional

A medida britânica surge após a China implementar a nova lei de segurança nacional de Hong Kong, que penaliza atos de subversão, terrorismo, secessão, conspiração com influência estrangeira e outros que ameaçam a segurança do território.

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Países ocidentais alegam que a lei servirá para diminuir liberdades de cidadãos de Hong Kong. Pequim, por sua vez, diz que o assunto é interno e as medidas servirão apenas para coibir crimes. 

A Declaração Conjunta Sino-Britânica de 1984 estabeleceu que Hong Kong, após retornar para o domínio de Pequim, em 1997, manteria por 50 anos um amplo grau de autonomia como região administrativa especial na China.

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Em protesto contra a promulgação da nova política, o Reino Unido já havia suspendido seu tratado de extradição com Hong Kong. A China afirmou que a medida era uma violação do direito internacional. 

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