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Em visita a Emirados, Papa critica guerra do Iêmen

O papa Francisco criticou a "lógica do poder armado" no Iêmen, na Síria e em outras guerras do Oriente Médio em uma visita histórica à Península Arábica onde surgiu o islã; é a primeira vez que um  pontífice visita a península; "a guerra não pode criar nada além da miséria, armas não trazem nada além da morte", disse; depois de se reunir com líderes dos Emirados Árabes Unidos na capital Abu Dhabi nesta segunda-feira (4), ele manifestou a esperança de promover a paz através do diálogo religioso

Em visita a Emirados, Papa critica guerra do Iêmen (Foto: REUTERS/Remo Casilli)
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247, com Reuters - O papa Francisco criticou a "lógica do poder armado" no Iêmen, na Síria e em outras guerras do Oriente Médio em uma visita histórica à Península Arábica onde surgiu o islã.

Primeiro pontífice a visitar a península, o Papa Francisco disse que "a guerra não pode criar nada além da miséria, armas não trazem nada além da morte". Depois de se reunir com líderes dos Emirados Árabes Unidos na capital Abu Dhabi nesta segunda-feira (4), o Papa disse que espera promover a paz através do diálogo religioso.

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"As consequências fatídicas das guerras estão diante de nossos olhos. Estou pensando especialmente no Iêmen, na Síria, no Iraque e na Líbia", disse durante reunião inter-religiosa no Memorial dos Fundadores dos Emirados Árabes Unidos.

"Vamos nos comprometer contra a lógica do poder armado", disse em seu primeiro pronunciamento público da viagem, após se encontrar com o xeique Ahmed al-Tayeb, o grande imã da mesquita egípcia de Al-Azhar, que pediu que muçulmanos do Oriente Médio "abracem" os cristãos.

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A guerra de quase quatro anos do Iêmen, o país mais pobre da Península Arábica, já deixou dezenas de milhares de mortos e quase 16 milhões de pessoas enfrentando fome severa. No conflito, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita e leal ao presidente deposto Abd-Rabbu Mansour enfrenta o grupo Houthi, alinhado com o Irã.

A Organização das Nações Unidas (ONU) está tentando implementar um frágil acordo de cessar-fogo no principal porto do país, Hodeidah, vital para milhões de pessoas e local de algumas das batalhas mais violentas da guerra. A ONU espera que o acordo abra caminho para negociações para encerrar o conflito.

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O grande imã, a figura muçulmana mais importante presente na visita, pediu que muçulmanos do Oriente Médio "abracem" comunidades locais cristãs, descrevendo-as como parte da nação e não como uma minoria.

"Vocês são cidadãos com totais direitos e responsabilidades", disse o xeique Tayeb, cuja Universidade de Al-Azhar representa um dos principais locais de aprendizado do islã sunita. Ele também pediu que muçulmanos no Ocidente se integrem nos países onde vivem e respeitem as leis locais.

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