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Empresas de tecnologia deixam de trabalhar na Venezuela devido a bloqueio dos EUA

Gigantes do mundo tecnológico, a Adobe e a Oracle entraram na lista de grupos que suspenderam seus serviços na Venezuela por causa do bloqueio imposto pelos EUA. Ainda há também a empresa de transferência Transferwise e a rede social de fotos Flickr, que também deixarão de funcionar no país

(Foto: Esq.: Divulgação / Dir.: ABR)
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Michele de Mello, Brasil de Fato - Durante o mês de outubro, mais duas empresas entraram na lista de grupos que suspenderam seus serviços na Venezuela por conta do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, são elas: Adobe e Oracle – duas gigantes do mundo tecnológico.

No caso da Adobe Systems Incorporated, empresa com sede na Califórnia, o aviso foi claro. "Devido à Ordem Executiva presidencial dos Estados Unidos (Ordem Executiva 13884) sobre atividades com o Governo da Venezuela, a Adobe já não está permitida a oferecer acesso a softwares e serviços ou lhe permitir realizar novas compras", diz o comunicado.

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Clientes Adobe com contas criadas na Venezuela receberam um e-mail informando que a suspensão começaria entre esta segunda (21) e a próxima segunda-feira (28). Entre seus principais produtos, estão softwares de multimídia e criatividade, como edição de fotos, vídeos, ilustrações, e outros.

Além disso, a empresa também anuncia que deixará de oferecer versões de acesso gratuito para ocorrências em território venezuelano e que a medida, assim como o decreto presidencial, irá durar por tempo indeterminado.

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Outra multinacional a deixar a Venezuela foi a Oracle. Também com sede no Vale do Silício, ela é responsável pela criação de diversos softwares de organização de banco de dados e armazenamento em nuvens.

Ainda há também a empresa de transferência Transferwise e a rede social de fotos Flickr, que também deixarão de funcionar no país.

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Bloqueio total 

No dia 5 de agosto deste ano, o presidente estadunidense, Donald Trump, assinou a Ordem Executiva 13884, considerada um bloqueio total à Venezuela, já que proíbe todas as empresas do país de realizarem qualquer tipo de transação comercial ou financeira com entes públicos ou privados venezuelanos, sob pena de ser sancionada. Além disso, bloqueia todos os bens e ativos da Venezuela no território estadunidense. 

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A primeira empresa a responder à medida de Trump foi a alemã SEDO, de hospedagem para sites, que suspendeu seus serviços na Venezuela desde 6 de agosto.

Desde o início das sanções, em 2016, segundo o governo bolivariano, somente em apropriação de ativos, o bloqueio já gerou perdas de US$ 5,4 bilhões.

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Softwares livres 

A saída apontada pelo governo venezuelano é a criação e o uso de softwares livres. A partir da paralisação da petrolífera estatal do país, a PDVSA, em 2002, devido a um blackout do cérebro da estrutura automatizada que a paralisou por meses, o presidente da época, Hugo Chávez, aprovou o incentivo de softwares livres no país, em 2004.

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No governo do atual presidente, Nicolás Maduro, em outubro de 2013, foi aprovada a lei do Infogoverno, que prevê a implementação de softwares livres em todas as instituições públicas do país, para "garantir a independência tecnológica, a apropriação social do conhecimento, assim como a segurança e defesa da nação."

Desde 2017, todas as escolas públicas contam com serviço de internet gratuito.

Enquanto isso, o deputado e presidente autoproclamado, Juan Guaidó, se limitou a dizer que as gestões estão sendo feitas "para que se possa liberar essa medida". 

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