Equador abandona Unasul
O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou nesta quarta-feira (13) a decisão de retirar seu país da Unasul e pedir a devolução do prédio que abriga a secretaria-geral do organismo, nos arredores de Quito
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247, com AFP - O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou nesta quarta-feira (13) a decisão de retirar seu país da Unasul e pedir a devolução do prédio que abriga a secretaria-geral do organismo, nos arredores de Quito.
"Hoje quero comunicar ao Equador nossa saída definitiva da Unasul", disse Moreno em rede nacional de rádio e TV, acrescentando que planeja entregar a sede do bloco regional à Universidade Indígena.
Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Peru e Paraguai suspenderam em 2018 suas atividades na União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
Com a saída do Equador, o bloco inicialmente integrado por 12 nações fica reduzido a cinco.
"Deixaremos de participar de todas as atividades desta organização. Não consignaremos um centavo a mais, nem qualquer verba para o orçamento desta organização", afirmou Moreno.
Sobre a sede da Unasul, um prédio de 43 milhões de dólares, Moreno declarou que "como legítimos donos também pedimos a devolução do edifício sede".
O bloco, expressão da integração sul-americana, criado por governos progressistas, como os de Hugo Chávez, Lula, Kirchner, Rafael Correa, Evo Morales, entre outros, sofre, assim, o boicote de países hoje governados pela direita e a extrema-direita, alinhados com o imperialismo estadunidense e contrário à integração soberana entre povos e nações irmãos.
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