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Ernesto Araújo ataca 'climatismo' e esquerda em palestra nos EUA para seguidores de Trump

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fez mais um discurso delirante durante evento organizado nesta quarta-feira, pela Heritage Foundation, uma instituição ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Disse que o tema "clima" é utilizado como "silenciador do debate" e atacou a esquerda, afirmando que o socialismo do século 21 é uma mistura de "seguidores de [Antonio] Gramsci e cartel de drogas".

Ernesto Araújo (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fez mais um discurso delirante durante evento organizado nesta quarta-feira (11), pela Heritage Foundation, uma instituição ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

Disse que o tema "clima" é utilizado como "silenciador do debate" e atacou a esquerda, afirmando que o socialismo do século 21 é uma mistura de "seguidores de [Antonio] Gramsci e cartel de drogas".   

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Em reportagem para a Folha de S.Paulo, a jornalista Marina Dias informa que o chanceler fez críticas ao que chamou de "climatismo", colocou mais uma vez em dúvida o aquecimento global, e disse que líderes de diversos países fazem uso do alarmismo sobre mudanças climáticas para atingir objetivos políticos - inclusive usando a discussão como pretexto para a ditadura.  

Segundo Ernesto, o tema "clima" se tornou um "silenciador do debate" e uma ameaça à soberania do Brasil, despertando, uma reação do "sistema político tradicional", que não inclui os governos de Jair Bolsonaro e de Donald Trump.    

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Na avaliação de Araújo, a justiça social foi utilizada no passado como pretexto para implantar a ditadura e, agora, o que ele classifica como sistema estaria fazendo o mesmo movimento no caso do debate climático. Agora, "nem comer carne mais é permitido."  

O ministro criticou a esquerda e a imprensa —que, para ele, é "politicamente correta" e "domina o discurso público"— e disse que é justamente contra essas forças que o governo de Bolsonaro tem lutado contra.  

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Ernesto Araújo voltou a atacar o presidente francês, Emmanel Macron, de interferir na soberania brasileira.   

Em meio a citações de Adolf Hitler ao falar de nacionalismo - para ele, essa é a primeira referência das pessoas quando pensam em nação - e após dizer que o socialismo do século 21 é uma mistura de "seguidores de [Antonio] Gramsci e cartel de drogas", Araújo afirmou que Bolsonaro e Trump são hoje os dois líderes que lutam contra o sistema em uma espécie de "insurgência universal contra a bobagem".  

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O ministro está em Washington para uma série de reuniões até sábado (14).  O chanceler terá conversas com investidores, empresários e integrantes do governo americano sobre comércio.  

No Departamento de Estado, na sexta (13), encontrará o secretário Mike Pompeo.  

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Após a palestra na Heritage Fondation, Ernesto Araújo foi entrevistado pela Fox Business, emissora de TV alinhada a Trump, durante a qual afirmou que o Brasil quer ajudar a Venezuela a recuperar sua democracia e que é preciso "livrar o hemisfério das ditaduras", em referência a Nicolás Maduro.  Os regimes totalitários na região sempre arrumam um jeito de voltar, disse o chanceler, mas é preciso acabar com eles para "se viver de maneira segura", arrematou.

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