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Espanha em alerta: o avanço da extrema direita na Andaluzia

Pela primeira vez, a extrema-direita entrou em uma instituição do Estado com seu próprio partido; pela primeira vez, a esquerda perdeu a maioria na Andaluzia, Espanha; e, pela primeira vez, a direita pode governar uma comunidade com 36 anos ininterruptos de executivos socialistas; "O resultado das eleições na Andaluzia deve ser um apelo à responsabilidade contra o fascismo; precisamos proteger o Estado de bem-estar e a justiça social; o futuro e a democracia da Espanha estão em jogo", disse o líder do Podemos, Pablo Iglesias

Espanha em alerta: o avanço da extrema direita na Andaluzia
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247 - "Pela primeira vez, a extrema-direita entrou em uma instituição do Estado com seu próprio partido; pela primeira vez, a esquerda perdeu a maioria na Andaluzia; e, pela primeira vez, a direita pode governar uma comunidade com 36 anos ininterruptos de executivos socialistas." É assim que uma matéria do La Marea destaca o avanço do conservadorismo na Espanha nas eleições da comunidade autônoma de Andaluzia. No pleito realizado nesse domingo (2), os ultradireitistas, organizados no partido Vox, conseguiram 12 cadeiras no parlamento regional.

O PSOE (centro) saiu da eleição com 33 cadeiras, 14 a menos do que na eleição passada, de 2015. O PP, de direita, teve sete a menos do que no pleito anterior, mas manteve a segunda colocação, à frente do seu rival mais direto em seu campo, o Ciudadanos (centro-direita), que obteve 21 assentos, oito a mais do que na última eleição. O Adelante Andalucia (aliança do Podemos com o Isquierda Unida) ficou com 17 parlamentares. O comparecimento nas urnas foi de 58,64%, quatro por cento a menos que em 2015

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Ainda não se sabe que arranjos serão feitos entre os partidos, mas é praticamente impossível o PSOE manter o governo andaluz. A soma de PP, Ciudadanos e Vox totaliza 59 parlamentares, quatro a mais do que o necessário para firma maioria; já a esquerda chega a 50. Lideranças do PP já se mostraram dispostas a negociar com a extrema direita para a formação de um novo governo, cortejando os radicais em especial com medidas anti-imigração.

"O resultado das eleições na Andaluzia deve ser um apelo à responsabilidade contra o fascismo. Precisamos proteger o Estado de bem-estar e a justiça social. O futuro e a democracia da Espanha estão em jogo", disse o líder do Podemos, Pablo Iglesias, após o conhecimento dos resultados eleitorais.

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O que propõe o Vox?

Parte do discurso dos ultradireitistas espanhóis se assemelha ao do grupo político que ascendeu ao poder no Brasil pela eleição de Jair Bolsonaro (PSL). Termos como "ideologia de gênero" ou até mesmo "jihadismo de gênero", referência ao embate contra feministas estão presentes em seu ideário, segundo destaca o El Diário.

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Em seu programa eleitoral "100 medidas para viver a Espanha", pelo qual se apresentam, há propostas como a revogação da Lei da Violência de Gênero, a proibição do aborto e das operações de mudança de sexo feitas no âmbito da saúde pública. A supressão da Lei da Violência de Gênero, endossada pelo Tribunal Constitucional em 2008, é ponto central para os extremistas, que pretendem substitui-la por "uma lei de violência intrafamiliar que proteja os idosos, homens, mulheres e crianças igualmente". Eles também falam em acabar com "organizações feministas radicais subsidiadas".

Leia a íntegra da matéria na Rede Brasil Atual 

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