Estados Unidos e China retomam negociações comerciais
Os Estados Unidos e a China iniciam nesta quinta-feira (9) uma nova rodada de negociações comerciais em meio a um panorama mais complexo do que o esperado há alguns dias, com o anúncio de Washington de que imporá novas tarifas aos produtos chineses
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Prensa Latina - Os Estados Unidos e a China iniciam nesta quinta-feira (9) uma nova rodada de negociações comerciais em meio a um panorama mais complexo do que o esperado há alguns dias, com o anúncio de Washington de que imporá novas tarifas aos produtos chineses.
No final de abril, o próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as conversações entre seu país e o gigante asiático estavam caminhando bem rumo a um acordo comercial e para acabar com as disputas entre as duas maiores economias do mundo.
No entanto, no domingo, o chefe da Casa Branca surpreendeu empresas e mercados com o anúncio de que, a partir de sexta-feira, aumentará de 10 para 25% as tarifas aplicadas a produtos chineses no valor de 200 bilhões de dólares.
Ele chegou a ameaçar impor os mesmos impostos sobre as mercadorias do país, estimadas em 325 bilhões de dólares, que até agora permanecem livres desses impostos, em uma escalada de pressões contra as quais Pequim indicou que adotará medidas de resposta.
Para justificar esse retorno às ações retóricas e de confronto, Trump argumentou que as negociações bilaterais sobre o esperado pacto Washington-Pequim eram muito lentas.
Na quarta-feira, ele disse que a nação oriental queria renegociar o acordo na esperança de atrasar a questão e depois lidar com um democrata caso este o derrote nas eleições de 2020.
Adivinhe, isso não vai acontecer, disse o presidente no Twitter, afirmando ainda que a China confirmou a viagem a Washington do vice-primeiro-ministro Liu He, que conduzirá as negociações a serem realizadas durante esta quinta e sexta-feira.
A decisão do presidente de aumentar as tarifas causou volatilidade nos mercados e gerou críticas de empresas norte-americanas que são forçadas a pagar mais pelos produtos chineses, a elevar os preços aos consumidores ou a reduzir suas margens de lucro.
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