CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

EUA anunciam aliança de segurança com Austrália e Reino Unido para região do Indo-Pacífico

Apesar das negativas por parte do governo estadunidense, a aliança se enquadra na estratégia de confrontação com a China

Presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca 31/08/2021 REUTERS/Carlos Barria (Foto: CARLOS BARRIA. Reuters)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Sputnik - O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou esta quarta-feira (15) que está formando uma nova aliança de segurança para o Indo-Pacífico com o Reino Unido e a Austrália, um pacto que permitirá um maior compartilhamento das capacidades de defesa entre os Estados envolvidos.

Os líderes das três nações estão discutindo os objetivos da aliança, garantindo que suas ações não se destinam a nenhum país em específico, mas antes em prol da paz e da segurança, anunciou um alto funcionário da administração democrata norte-americana.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Quero ressaltar muito claramente [que] esta parceria não se dirige a nenhum país, trata-se de fazer avançar nossos interesses estratégicos e promover a paz e a estabilidade no Indo-Pacífico", afirmou o funcionário.

"Precisamos de ser capazes de abordar tanto o ambiente estratégico atual na região [do Indo-Pacífico], como o que pode evoluir lá", declarou Biden.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, acredita que este novo pacto aproximará ainda mais os três países, e vê a Austrália como "um de nossos amigos mais velhos, uma nação-parente e uma democracia semelhante [às do Reino Unido e dos EUA], e um parceiro natural neste grande empreendimento".

Para já, a primeira grande iniciativa da nova parceria trilateral EUA - Reino Unido - Austrália será garantir que a Austrália obtenha uma frota de submarinos movidos a energia nuclear, mas não armas nucleares, disse o primeiro-ministro Scott Morrison.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Tendo isso em consideração, Washington também espera trabalhar "de perto" com a França no Indo-Pacífico, colocando em questão um acordo francês multibilionário para fornecer submarinos convencionais para a Austrália.

Sobre 'ameaça' da China e armas nucleares

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Apesar de não existir, atualmente, nenhuma arma nuclear norte-americana posicionada na Austrália, há quem especule que o pacto de defesa envolverá a expansão da infraestrutura de mísseis norte-americanos no país-continente para enfrentar a suposta ameaça comum colocada pela China.

É frequente a troca de acusações entre os EUA e a China no que toca aos comportamentos de ambos os Estados que acabam provocando o escalar de tensões na região e, consequentemente, a condução de exercícios navais. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os EUA realizam regularmente as chamadas missões pela "liberdade de navegação", nas quais navegam navios de guerra próximos das águas que Pequim vê como parte de seu território, considerando tais manobras militares provocatórias.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO