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EUA buscam mudança de regime no Oriente Médio e violam direitos humanos, diz relatório

EUA massacram civis em guerras no Oriente Médio, diz relatório divulgado na terça-feira pela Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos

(Foto: Sputnik)
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247 com Xinhua - Os Estados Unidos promoveram coercitivamente os chamados "valores americanos" no Oriente Médio, pressionando pela mudança de regime, implementando à força a "democracia americana" e infringindo a soberania dos países da região e os direitos humanos das populações locais, concluiu um relatório divulgado nesta terça-feira, 10, pela Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos.

O relatório intitulado "EUA Cometem Crimes Graves de Violação dos Direitos Humanos no Oriente Médio e Além" diz que os Estados Unidos buscam estabelecer governos frágeis e dependentes para servir somente sua hegemonia global.

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O objetivo essencial de Washington é manter a hegemonia em vários níveis dos Estados Unidos, "o que, em consequência, alterou os caminhos de desenvolvimento independente dos países regionais e minou severamente a soberania dos países relacionados no Oriente Médio, bem como os direitos de seus povos ao desenvolvimento e à saúde", observou o relatório.

Os Estados Unidos há muito tempo apoiam a infiltração de organizações por meio de "revoluções coloridas", acrescentou o relatório.

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O documento diz que a "transformação" forçada dos Estados Unidos no Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia e muitos outros países perturbou a ordem política e destruiu a coesão social e nacional desses países.

Suas "exportações institucionais" forçadas, com um forte tom hegemônico, "paralisaram os esforços dos países regionais para explorar independentemente seus caminhos de desenvolvimento e causaram uma série de consequências desastrosas", disse o relatório. 

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EUA massacram civis em guerras no Oriente Médio

O relatório aponta ainda que os Estados Unidos cometeram crimes ao lançar guerras no Oriente Médio e regiões adjacentes, provocando baixas em massa de civis.

Citando um relatório da Universidade Brown nos Estados Unidos, a CSHRS apontou que mais de 174.000 pessoas morreram diretamente na guerra no Afeganistão, das quais mais de 47.000 eram civis.

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Em 2003, os Estados Unidos contornaram as Nações Unidas e violaram um princípio básico do direito internacional que proíbe o uso da força para lançar a Guerra do Iraque, usando-se de desculpas fabricadas sem qualquer fundamento, segundo o relatório.

O documento também aponta que, de 2003 a 2021, cerca de 209.000 civis iraquianos morreram em guerras e conflitos violentos e cerca de 9,2 milhões de iraquianos se tornaram refugiados ou foram forçados a deixar sua terra natal.

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Citando dados divulgados pelas Nações Unidas, o relatório também revelou que a intervenção militar dos EUA tirou pelo menos 350.000 vidas na Síria, deslocou mais de 12 milhões de pessoas e deixou 14 milhões de civis em necessidade urgente de assistência humanitária somente naquele país.

Observando que centenas de milhares de civis inocentes foram mortos em guerras que os Estados Unidos travaram ou de que participaram, o estudo destacou que aqueles que cometeram os crimes "muitas vezes escapam da responsabilização por seus atos ilegais e criminosos".

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"O massacre desenfreado de civis pelas tropas militares dos EUA no exterior, sem dúvida, constitui um crime contra a humanidade", disse. 

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