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EUA diz que prenderão imigrantes de caravana que cruzarem a fronteira

Centenas de imigrantes da América Central que integram uma caravana que atravessa o México se reencontraram em Tijuana e planejaram cruzar para os Estados Unidos juntos no próximo final de semana, desafiando as ameaças de prisão e expulsão do presidente norte-americano, Donald Trump; secretária de Segurança Interna dos EUA, Kirstjen Nielsen, disse que  está monitorando a caravana e processará qualquer um que entre ilegalmente em seu país ou faça "um pedido falso de imigração"

Migrantes da América Central que viajam em caravana para os EUA 24/04/2018 REUTERS/Jorge Duene (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Centenas de imigrantes da América Central que integram uma caravana que atravessa o México se reencontraram em Tijuana na quarta-feira e planejaram cruzar para os Estados Unidos juntos no próximo final de semana, desafiando as ameaças de prisão e expulsão do presidente norte-americano, Donald Trump.

O momento da chegada dos imigrantes pode comprometer uma série de conversas para a renegociação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), um tratado que Trump vem ameaçando descartar se o México não reprimir o fluxo de imigrantes da América Central em seu território.

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A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kirstjen Nielsen, disse que sua agência está monitorando a caravana e processará qualquer um que entre ilegalmente em seu país ou faça "um pedido falso de imigração".

Na terça-feira, os imigrantes começaram a chegar de ônibus a um abrigo que fica a cinco minutos de caminhada da fronteira e do qual se vê tremular uma bandeira instalada sobre uma passagem elevada que liga as duas nações.

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Minutos depois de desembarcarem, alguns se sentaram diante do abrigo com potes de comida, olhando a estrada que segue para os EUA.

"O muro não parece tão alto", disse Kimberly George, garota hondurenha de 15 anos, apontando na direção da barreira situada a poucos metros de distância. "Quero muito atravessá-lo".

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Os imigrantes disseram ter fugido de suas casas na Guatemala, El Salvador e Honduras por causa de ameaças de morte de gangues, do assassinato de familiares ou da perseguição política.

Indo de cidade em cidade, a caravana se tornou uma pedra no sapato das relações EUA-México depois que Trump publicou uma série de tuítes no início de abril pressionando as autoridades mexicanas a deter os imigrantes.

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Voluntários do grupo Pueblos Sin Fronteras, que tem sede nos EUA e organizou a caravana, procuraram os imigrantes para debater um plano para atravessar a principal ponte de pedestres rumo ao território norte-americano juntos no domingo.

As tensões irromperam depois que uma autoridade imigratória do México sugeriu que eles seguissem em grupos menores para a estação de fronteira antes de os imigrantes terem a chance de se reunir mais perto do final da semana com advogados de imigração arregimentados pelo Pueblos Sin Fronteras.

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Em Washington, o ministro das Relações Exteriores mexicano, Luis Videgaray, se reuniu com Kirstjen para debater a imigração da América Central, informou sua pasta em um comunicado. Ele disse à secretária que o México tomará suas próprias decisões "soberanas" sobre a imigração e que sua cooperação com os EUA é ditada pelos interesses mexicanos.

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