EUA escolhem interventor para Odebrecht
O Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) já escolheram os dois profissionais que vão atuar como monitores independentes na Odebrecht; no Brasil, o trabalho de acompanhamento das práticas da empresa será feito pelo advogado Otavio Yazbek e, nos Estados Unidos, por Charles Duross, um ex-funcionário do DoJ, famoso pelo combate à corrupção; a contratação dos monitores é uma exigência prevista no acordo global firmado pelo grupo com autoridades brasileiras, suíças e americanas; objetivo é verificar se os mecanismos internos de prevenção à corrupção, que a empresa se comprometeu a adotar, estão em pleno funcionamento dentro das empresas do grupo
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247 - O Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) já escolheram os dois profissionais que vão atuar como monitores independentes na Odebrecht. No Brasil, o trabalho de acompanhamento das práticas da empresa será feito pelo advogado Otavio Yazbek e, nos Estados Unidos, por Charles Duross, um ex-funcionário do DoJ, famoso pelo combate à corrupção. A contratação dos monitores é uma exigência prevista no acordo global firmado pelo grupo com autoridades brasileiras, suíças e americanas. O objetivo é verificar se os mecanismos internos de prevenção à corrupção, que a empresa se comprometeu a adotar, estão em pleno funcionamento dentro das empresas do grupo.
As informações são de reportagem de Renée Pereira no Estado de S.Paulo.
"Além disso, os profissionais serão responsáveis por acompanhar o cumprimento das determinações previstas no acordo de leniência, assinado pela empresa em dezembro.
Para isso, eles terão acesso livre ao grupo para avaliar as práticas de contabilidade e os balanços. O monitoramento vai valer por um prazo entre dois e três anos, dependendo do País. Nesse período, a Odebrecht terá aprimorar seu programa de compliance, nos moldes do acordo fechado com as autoridades brasileiras e internacionais. Em julho do ano passado, a empresa já havia reforçado seu “sistema de conformidade” com um novo código de ética contra práticas ilícitas. No total, 40 profissionais comandam o programa.
Os monitores serão custeados pela Odebrecht, mas terão a supervisão do MPF e DoJ. São essas autoridades que vão determinar os cronogramas e o trabalho a ser feito dentro da empresa. A escolha dos nomes dos profissionais ocorreu a partir de uma lista tríplice feita pela Odebrecht para o MPF e outra para o departamento americano. A partir daí eles escolheram Yazbek e Duross."
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