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EUA: ex-secretário de Defesa de Trump diz que tática do governo é nazista ao atacar manifestações

Segundo o general aposentado James Mattis, em meio à crise social que vive os Estados Unidos, Trump procura dividir a população e não unificá-la, assim como os nazistas faziam durante a Segunda Guerra Mundial

James Mattis e Donald Trump (Foto: Reuters)
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247 - Ex-secretário de Defesa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, James Mattis criticou os ataques do governo aos protestos que tomaram conta do país após a morte de George Floyd, homem negro de 46 anos que foi sufocado por um policial em Mineápolis. O ex-secretário deixou o cargo em dezembro de 2018.

Para ele, Trump procura, ao invés de unificar, dividir a população. "Trump é o primeiro presidente da minha vida que não tenta unir o povo americano - nem finge tentar. Em vez disso, ele tenta nos dividir", disse Mattis, em uma carta aberta intitulada "Na união há força", que foi enviada à imprensa norte-americana na quarta-feira, 3.

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Mattis ainda afirmou que a divisão da população é um “esforço deliberado” de Trump e ressaltou que o país está “testemunhando as consequências de três anos sem liderança madura". O general aposentado comparou a tática do governo à estratégia dos nazistas na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial.

"As instruções dadas pelos departamentos militares a nossas tropas antes da invasão da Normandia lembravam os soldados que o slogan nazista para nos destruir...era ‘Divida e conquiste’. Nossa resposta americana é ‘Na união há força’. Precisamos convocar essa unidade para superar essa crise - confiante de que somos melhores que nossa política", reforçou o militar.

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Ele ainda ainda criticou o uso das forças armadas para reprimir os manifestantes nas ruas e a repressão utilizada para abrir o caminho de sua caminhada até a Igreja St. John, onde tirou fotos com a Bíblia, no que muitos viram uma tática para reunir sua base evangélica dizendo estar do lado de Deus ao atacar os protestos.

Para Mattis, os militares deveriam “defender a Constituição”. “Nunca sonhei que as tropas que fizessem o mesmo juramento fossem ordenadas, sob qualquer circunstância, a violar os direitos constitucionais de seus concidadãos - muito menos para fornecer uma foto bizarra ao comandante em chefe eleito, com a liderança militar ao lado”, criticou.

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Em meio à queda de popularidade, entretanto, Trump disse nesta quinta-feira, 4, que não será mais necessário o uso das forças armadas contra os manifestantes. "Bem, depende, acho que não precisaremos", disse Trump após ser questionado se as Forças Armadas dos EUA serão enviadas para cidades afetadas por distúrbios em meio aos protestos. 

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