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EUA impõem discussão sobre Venezuela no Conselho de Segurança da ONU

A representação dos Estados Unidos impôs outra vez um tema fora da pauta do Conselho de Segurança da ONU ao solicitar para esta terça-feira (26) uma reunião sobre a situação na Venezuela; esta é a segunda sessão sobre o tema que a delegação estadunidense solicitou, usando a prerrogativa de ser um membro permanente com poder de veto.

EUA impõem discussão sobre Venezuela no Conselho de Segurança da ONU (Foto: UN Photo/Eskinder Debebe)
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247, com Prensa Latina - A representação dos Estados Unidos impôs outra vez um tema fora da pauta do Conselho de Segurança da ONU ao solicitar para esta terça-feira (26) uma reunião sobre a situação na Venezuela.

Esta é a segunda sessão sobre o tema que a delegação estadunidense solicitou,usando a prerrogativa de ser um membro permanente com poder de veto.

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Segundo fontes diplomáticas, a secretária geral adjunta de Assuntos Políticos das Nações Unidas, Rosemary Di Carlo, fará um resumo informativo e o debate estará aberto à participação de países que não são membros do Conselho de Segurança.

Sob pressão dos Estados Unidos, em 26 de janeiro último, o Conselho de Segurança abordou a situação na Venezuela, apesar de que vários membros expressaram seu rechaço e consideraram que o assunto não devia ser discutido pois não representa uma ameaça à paz e à segurança internacionais.

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Naquela ocasião, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em franca postura de ingerência apelou para que o organismo multilateral desconhecesse o presidente Nicolás Maduro, eleito pela maioria dos venezuelanos no ano passado.

Igualmente, não descartou a possibilidade de uma intervenção militar, contrariamente ao apelo do secretário geral da ONU, António Guterres, de realizar um diálogo entre as partes para encontrar uma solução política.

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No início deste mês, informou-se que a representação estadunidense na ONU preparava um projeto de resolução no Conselho de Segurança para tentar legalizar uma agressão militar contra a Venezuela, sob o pretexto de intervenção humanitária.

Se aprovado, isto implicaria o desconhecimento ao governo de Nicolás Maduro, apesar de que o Mandatário ganhou categoricamente as eleições de maio do ano passado.

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A Rússia elabora um texto em contraposição ao estadunidense, reiterando a necessidade de respeitar os princípios da Carta da ONU como a igualdade soberana, a não intervenção nos assuntos internos e a solução pacífica de controvérsias.

Para que uma resolução seja aprovada no Conselho de Segurança - o único organismo das Nações Unidas cujas decisões são de cumprimento obrigatório - é necessário o voto favorável da maioria de seus membros e que não exista o veto de nenhuma das potências que têm essa prerrogativa: Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França.

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