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EUA pedirão ao Canadá extradição de executiva da Huawei; China vai reagir

Os Estados Unidos vão prosseguir com o processo de extradição formal da executiva chinesa Meng Wanzhou, da empresa de tecnologia Huawei, que foi presa pelo Canadá, afirmou o embaixador canadense nos EUA, David MacNaughton; em reação, a China prometeu responder às ações de Washington

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247, com Reuters - Os Estados Unidos vão prosseguir com o processo de extradição formal da executiva chinesa Meng Wanzhou, da empresa de tecnologia Huawei, que foi presa pelo Canadá, afirmou o embaixador canadense nos EUA, David MacNaughton. Em reação, a China prometeu responder às ações de Washington.

Em entrevista à imprensa canadense publicada na segunda-feira (21), MacNaughton afirmou que os Estados Unidos informaram ao Canadá que irão solicitar a extradição de Meng, mas o embaixador não disse quando o pedido será feito.

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O prazo para apresentar a solicitação é 30 de janeiro, 60 dias depois da prisão de Meng, que ocorreu em 1º de dezembro em Vancouver, Canadá.

Meng, filha do fundador da Huawei Technologies, Ren Zhengfei, foi presa a pedido dos Estados Unidos por supostas violações de sanções norte-americanas contra o Irã. Ela foi solta mediante pagamento de fiança no mês passado e tem uma audiência marcada em Vancouver no dia 6 de fevereiro.

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As relações entre a China e o Canadá se desgastaram após a prisão, com Pequim detendo dois cidadãos canadenses e condenando à morte um canadense considerado culpado de tráfico de drogas.

A China não relaciona nenhum dos casos dos três canadenses à prisão de Meng, mas advertiu sobre graves consequências se ela não for imediatamente liberada. Diplomatas do Ocidente e ex-diplomatas canadenses têm dito não ter nenhuma dúvida de que os casos estão relacionados.

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A Huawei, a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo, disse não ter comentários sobre procedimentos legais em andamento. Um porta-voz do Departamento de Justiça dos EUA disse: "Nós iremos comentar através de nossas petições".

O Ministério de Relações Exteriores da China reiterou, nesta terça-feira (22), o pedido pela liberação imediata de Meng e disse que o caso da executiva claramente "não é um caso judicial normal".

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Qualquer um com bom julgamento determinaria que o Canadá cometeu um "grave erro" nesta questão, disse a porta-voz do ministério Hua Chunying durante coletiva de imprensa.

"O Canadá e os Estados Unidos arbitrariamente abusaram de seu tratado de extradição bilateral para violar gravemente a segurança e os direitos legais de uma cidadã chinesa", disse Hua.

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A China "pede veementemente" que os Estados Unidos corrijam o seu "erro", cancelem a ordem de prisão contra Meng e não façam o pedido formal de extradição, acrescentou.

Questionada se a China irá retaliar se Meng for extraditada, Hua disse, "A China irá, claro, responder às ações dos EUA".

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