EUA poderão processar empreiteiras brasileiras da Lava Jato
Os mesmos argumentos legais que levaram os Estados Unidos a punir dirigentes da Fifa por atos de corrupção praticados em outros países deverão ser usados pelo governo americano para processar empresas brasileiras condenadas na Operação Lava Jato, diz o ex-assessor da Casa Branca Joel Velasco; no entanto, ele defende que, em algum momento, coloque-se um "ponto final" nas investigações da Lava Jato; "Assim como no fim da ditadura tivemos de reconhecer os erros, prometer nunca mais repeti-los e perdoar os que erraram, no caso da Lava Jato isso vai ser necessário para que o Brasil comece uma nova fase", argumenta
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247 - Os mesmos argumentos legais que levaram os Estados Unidos a punir dirigentes da Fifa por atos de corrupção praticados em outros países deverão ser usados pelo governo americano para processar empresas brasileiras condenadas na Operação Lava Jato, diz o ex-assessor da Casa Branca Joel Velasco.
Ele afirma que a operação brasileira representa um caso sem precedentes para autoridades dos Estados Unidos. Procuradores brasileiros e americanos têm trocado informações sobre a Lava Jato há algum tempo e, por enquanto, sabe-se que o Departamento de Justiça dos EUA investiga o papel da Petrobras no escândalo.
Mas Velasco também defende um ponto polêmico: que, em algum momento, coloque-se um "ponto final" nas investigações da Lava Jato.
"Assim como no fim da ditadura tivemos de reconhecer os erros, prometer nunca mais repeti-los e perdoar os que erraram, no caso da Lava Jato isso vai ser necessário. De chegar num momento em que se diga que investigamos o que deu, que certamente houve outros erros, mas que os maiores culpados estão pagando e é importante que o Brasil comece uma nova fase", defende.
Ex-assessor da Casa Branca, Joel Velasco diz que nos EUA há uma "decepção enorme" com o que está acontecendo no Brasil. Para Velasco, é questão de tempo até que as autoridades americanas batam à porta de todas as subsidiárias da petrolífera e construtoras implicadas no caso.
Leia a entrevista na íntegra aqui.
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