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EUA promovem nova corrida nuclear após retirada de Tratado

O governo dos Estados Unidos assinou novos contratos de mísseis que somam mais de um bilhão de dólares nos três meses posteriores ao anúncio de sua retirada do tratado de desarmamento nuclear INF, anunciaram ativistas da campanha antinuclear; começa uma nova Guerra Fria e corrida nuclear

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AFP - O governo dos Estados Unidos assinou novos contratos de mísseis que somam mais de um bilhão de dólares nos três meses posteriores ao anúncio de sua retirada do tratado de desarmamento nuclear INF, anunciaram ativistas da campanha antinuclear.

"A retirada do tratado INF iniciou uma nova Guerra Fria", alertou Beatrice Fihn, diretora da Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (ICAN), prêmio Nobel da Paz em 2017.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou em outubro do ano passado a saída de seu país do tratado de armas nucleares de alcance médio (INF) assinado com a ex-URSS em 1987.

Washington acusa Moscou de ter violado os dispositivos do tratado ao desenvolver um novo sistema de mísseis deste tipo.

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Em represália, o presidente russo, Vladimir Putin, suspendeu oficialmente no início de março a participação de seu país no INF. O texto abolia o uso por Washington e Moscou de mísseis terra-terra com alcance de entre 500 e 5.500 km.

Nos três meses posteriores ao anúncio de Trump, o governo americano "assinou novos contratos de mísseis que superam um bilhão de dólares", afirma um relatório do ICAN e de outro grupo antinuclear, PAX.

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Os contratos foram assinados sobretudo com as empresas americanas Raytheon, Lockheed Martin e Boeing.

"O Congresso (americano) deve investigar o 'lobby' de Boeing, Lockheed Martin e Raytheon, que ficaram com a maior parte dos contratos", afirmou Fihn em um comunicado.

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Os autores do relatório admitem que não sabem se todos os novos contratos estão vinculados à produção de novas armas nucleares.

"O que está claro é que existe uma nova corrida para a fabricação de mais mísseis, que beneficia algumas empresas americanas e inundará o mercado de mísseis sem considerar seu alcance", completou.

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O relatório calcula que pelo menos 116 bilhões de dólares de contratos governamentais estão atualmente em curso com empresas privadas na França, Índia, Itália, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos para a produção, desenvolvimento e armazenamento de armas nucleares.

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