EUA se queixam que Rússia, China e Cuba apoiam governo de Maduro
A subsecretária de Estado dos EUA para Controle de Armamento, Yleem Poblete, lamentou nesta terça-feira (19) a Rússia, a China e Cuba apoiam o governo do presidente Nicolás Maduro; em tom agressivo, a subsecretária norte-americana chamou o governo venezuelano de "ex-regime" e acusou Rússia, China e Cuba, de ajudarem a Venezuela no emprego de "táticas de repressão contra elementos democráticos" e de tentar "encurralar a Assembleia Nacional"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247, com EFE - A subsecretária de Estado dos EUA para Controle de Armamento, Yleem Poblete, lamentou nesta terça-feira (19) a Rússia, a China e Cuba apoiam o governo do presidente Nicolás Maduro.
Em tom agressivo, a subsecretária norte-americana chamou o governo venezuelano de "ex-regime" e acusou Rússia, China e Cuba, de ajudarem a Venezuela no emprego de "táticas de repressão contra elementos democráticos" e de tentar "encurralar a Assembleia Nacional".
A subsecretária fez estas declarações em um duro discurso onde também criticou o Irã, Síria e Coreia do Norte, em conferência sobre o desarmamento na ONU em Genebra.
Poblete afirmou que "as ações agressivas da Rússia colocaram em xeque a questão de segurança europeia" através de todos os tipos de ações, como a de "seguir apoiando e defendendo as táticas brutais do regime sírio de Bashar Al-Assad contra o seu próprio povo, incluindo o uso de armas químicas".
Mas "o de Damasco não é o único regime que a Rússia apoia, tem também o de Maduro na Venezuela", acrescentou a subsecretária dos EUA.
Sobre o Irã, Poblete afirmou a preocupação dos EUA pelo programa de desenvolvimento balístico de um país que "possui o maior arsenal de mísseis da região e os desenvolve com cada vez maior exatidão", algo que na sua opinião é "um dos principais fatores de desestabilização do Oriente Médio".
Da China, a subsecretária de Estado afirmou que "segue centrada no domínio regional e em tentar ser cada vez mais capaz de exercer a coerção dos aliados dos EUA para se transformar em uma potência militar que possa competir em nível mundial".
Poblete acrescentou que o gigante asiático "tem um comportamento cada vez mais preocupante no espaço ultraterrestre", no qual, como a Rússia, por um lado advoga pela criação de convenções internacionais de controle de armamento antissatélite, mas pelo outro desenvolve armas deste tipo.
Com a Coreia do Norte, país com o qual os EUA mantêm atualmente um diálogo de desarmamento ao mais alto nível (com duas reuniões em 2018 e 2019 entre o presidente Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un), Poblete se mostrou mais moderada, embora tenha pedido a Pyongyang que "deixe todas as suas armas de destruição em massa".
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: