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Europeus protestam em Londres por manutenção de direitos após Brexit

Centenas de cidadãos europeus residentes no Reino Unido se manifestaram em frente ao Parlamento britânico, para exigir garantias de que poderão continuar vivendo como antes da implantação do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia); Portando cartazes com frases como "não somos moeda de troca", ou "parem o Brexit, o Brexit é racista", os imigrantes, alguns há décadas residentes no país, casados com britânicos, ou com filhos e netos nascidos no território, pediram ao governo de Theresa May que assegure que seus direitos não mudarão após a saída do bloco

Centenas de cidadãos europeus residentes no Reino Unido se manifestaram em frente ao Parlamento britânico, para exigir garantias de que poderão continuar vivendo como antes da implantação do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia); Portando cartazes com frases como "não somos moeda de troca", ou "parem o Brexit, o Brexit é racista", os imigrantes, alguns há décadas residentes no país, casados com britânicos, ou com filhos e netos nascidos no território, pediram ao governo de Theresa May que assegure que seus direitos não mudarão após a saída do bloco (Foto: Aquiles Lins)
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Da Rádio França Internacional - Centenas de cidadãos europeus residentes no Reino Unido se manifestaram nessa segunda-feira (20) em frente ao Parlamento britânico, para exigir garantias de que poderão continuar vivendo como antes da implantação do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia).

Portando cartazes com frases como "não somos moeda de troca", ou "parem o Brexit, o Brexit é racista", os imigrantes, alguns há décadas residentes no país, casados com britânicos, ou com filhos e netos nascidos no território, pediram ao governo de Theresa May que assegure que seus direitos não mudarão após a saída do bloco.

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Oito meses depois do referendo em que os britânicos aprovaram a saída da Europa, May insiste em não oferecer essas garantias até que também as receba de seus sócios europeus - em relação aos 900 mil britânicos que vivem em outros países da União Europeia (UE). Aproximadamente 3 milhões de cidadãos da UE vivem hoje no Reino Unido.

"Deve-se esclarecer o quanto antes o que ocorrerá com esses cidadãos, pois é preciso planejar o futuro e eles deveriam ter direito a permanecer onde estão", afirmou a alemã Kira, 18 anos, envolta na bandeira de seu país. Ela chegou ao Reino Unido quando tinha apenas 1 ano e está com medo, principalmente pelos seus pais e irmãos. "Sou jovem e posso começar uma nova vida na Alemanha", afirmou.

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Agnes Baudur, uma francesa de 60 anos que passou a metade de sua vida na Inglaterra e é casada com um britânico, deu início ao processo de obtenção do passaporte britânico. "Achava que poderia continuar a viver aqui, porém agora começo a ficar preocupada", explicou.

A espanhola Araceli Rodríguez, de 60 anos e há mais de 33 anos ao país, está prestes a se tornar bisavó de uma menina britânica. Ela afirmou que participa da manifestação por causa da sua bisneta, de sua filha e de seus netos, mas já decidiu que voltará à Espanha quando "a expulsarem". "Nunca solicitarei o passaporte britânico, sinto-me espanhola e já estou muito feliz. Tudo está incerto e nosso futuro está encurralado", afirmou. "Nunca pensei que voltaria à Espanha, mas mudei de opinião. Não vale a pena ficar em um país em que não me querem", acrescentou.

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Câmara dos Lordes

No Parlamento, a Câmara dos Lordes começa a debater a lei que autorizará a primeira-ministra a iniciar o Brexit, uma etapa delicada para o governo conservador, que não tem maioria. Concretamente, o projeto de lei dará permissão a May para ativar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa, a porta de saída da União Europeia.

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O governo queria evitar a permissão do Parlamento, mas foi obrigado pela Suprema Corte a pedí-la. Vários lordes manifestaram a intenção de criar emendas à lei para garantir os direitos dos europeus residentes no Reino Unidos e também para obter voto no acordo final da separação com Bruxelas.

Peter Mandelson, um lorde do Partido Trabalhista e ex-comissário europeu, disse que há "forte corrente de opinião" na Câmara sobre a seriedade de ambos os pontos, mas não considerou provável que os parlamentares bloqueiem totalmente o Brexit.

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