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"Força de fronteira" apoiada pelos EUA na Síria enfurece Ancara e Damasco

Síria, Turquia e Rússia responderam veementemente aos novos planos apoiados pelos Estados Unidos de estabelecer uma "força de fronteira" de 30 mil membros dentro da Síria para proteger território mantido pelos aliados de Washington, em maioria curdos; governo sírio prometeu expulsar a presença norte-americana do país e a Turquia acusou Washington de estabelecer um "exército do terror" na fronteira com a Turquia e disse que irá tomar medidas para se proteger; para a Rússia, os planos norte-americanos revelaram um complô para dividir a Síria

Síria, Turquia e Rússia responderam veementemente aos novos planos apoiados pelos Estados Unidos de estabelecer uma "força de fronteira" de 30 mil membros dentro da Síria para proteger território mantido pelos aliados de Washington, em maioria curdos; governo sírio prometeu expulsar a presença norte-americana do país e a Turquia acusou Washington de estabelecer um "exército do terror" na fronteira com a Turquia e disse que irá tomar medidas para se proteger; para a Rússia, os planos norte-americanos revelaram um complô para dividir a Síria (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - A Síria, Turquia e Rússia responderam veementemente nesta segunda-feira aos novos planos apoiados pelos Estados Unidos de estabelecer uma "força de fronteira" de 30 mil membros dentro da Síria para proteger território mantido pelos aliados de Washington, em maioria curdos.

O governo sírio prometeu expulsar a presença norte-americana do país. A Turquia, um aliado cada vez mais distante dos EUA dentro da Otan, acusou Washington de estabelecer um "exército do terror" na fronteira com a Turquia, e disse que irá tomar medidas para se proteger.

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A Rússia, principal aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que os planos norte-americanos revelaram um complô para dividir a Síria.

Os Estados Unidos têm liderado uma coalizão internacional usando ataques aéreos e tropas das forças especiais para auxiliar combatentes em solo em confrontos contra militantes do Estado Islâmico na Síria desde 2014. Os EUA possuem cerca de 2 mil militares em solo na Síria.

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A intervenção dos EUA aconteceu principalmente na periferia da guerra civil de quase sete anos que matou centenas de milhares de pessoas e expulsou mais de 11 milhões de suas casas.

O Estado Islâmico foi efetivamente derrotado no ano passado, mas Washington diz que suas tropas estão preparadas para ficar para garantir que o grupo militante islâmico não retorne, também citando a necessidade de progresso significativo em conversas de paz lideradas pela Organização das Nações Unidas.

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O governo do presidente Bashar al-Assad, apoiado pela Rússia e pelo Irã, teve grandes progressos nos últimos dois anos em derrotar uma série de oponentes e restaurar controle de quase todas as principais cidades da Síria. O governo considera a contínua presença norte-americana uma ameaça à sua ambição de restaurar controle completo sobre todo o país.

No domingo, a coalizão liderada pelos EUA disse estar trabalhando com seus aliados de milícias sírias, as Forças Democráticas Sírias (FDS), de maioria curda, para estabelecer uma nova força de fronteira de 30 mil homens. A força irá operar ao longo de fronteiras com a Turquia e com o Iraque, assim como dentro da Síria ao longo do rio Eufrates, que separa a maior parte dos territórios das FDS dos territórios mantidos pelo governo.

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O plano enfureceu a Turquia, que considera as forças curdas apoiadas pelos EUA uma ameaça à sua segurança nacional. A Turquia diz que o movimento sírio curdo PYD e a milícia afiliada YPG, que formam a espinha dorsal das FDS apoiadas pelos EUA na Síria, são aliadas do PKK, um grupo curdo banido que promove uma insurgência no sul da Turquia.

"Os EUA... estabelecendo um aspirante a exército do terror sob o disfarce de uma 'Força da Segurança da Fronteira Síria' equivale a brincar com fogo", disse o vice-primeiro-ministro da Turquia, Bekir Bozdag, em publicação no Twitter.

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"O apoio que os EUA deram ao braço sírio PYD/YPG do grupo terrorista PKK até agora, e os passos que anunciaram, não estão beneficiando uma amizade, aliança, parceira modelo ou parceria estratégica", acrescentou.

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