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Formação de governo na Espanha está cada vez mais complicada

O chefe do governo espanhol em exercício, o socialista Pedro Sánchez, se submete nesta terça-feira (23) ao primeiro voto dos deputados para ser reconduzido à frente do governo, mas suas chances de sucesso parecem diminuir após divergências com potenciais aliados

Pedro Sánchez (Foto: REUTERS / Sergio Perez)
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AFP - O chefe do governo espanhol em exercício, o socialista Pedro Sánchez, se submete nesta terça-feira (23) ao primeiro voto dos deputados para ser reconduzido à frente do governo, mas suas chances de sucesso parecem diminuir após divergências com potenciais aliados.  

O debate na segunda-feira envolveu uma troca de críticas e de ameaças entre o líder socialista de 47 anos e Pablo Iglesias, líder do Podemos (esquerda).  

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Com apenas 123 dos 350 deputados, o Partido Socialista (PSOE) precisa do apoio de 42 deputados da esquerda e de partidos regionais, incluindo separatistas catalães.  

A primeira votação, marcada para esta tarde, parece perdida: o candidato precisaria de uma maioria absoluta, ou 176 votos. Na segunda rodada, na quinta-feira, uma maioria simples será suficiente, mas isso o levará a ter que se entender com o Podemos.  

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Os dois partidos iniciaram negociações na sexta-feira, depois que Pablo Iglesias cedeu às exigências de Pedro Sánchez ao desistir de entrar no governo.  

Se alcançarem um acordo, a Espanha terá seu primeiro governo de coalizão à esquerda desde 1936, quando eclodiu a guerra civil.  Se fracassar, Pedro Sánchez terá dois meses para tentar novamente, caso contrário, novas eleições legislativas, a quarta em quatro anos, serão realizadas em 10 de novembro.  

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Nesta terça-feira, o clima era de pessimismo, depois que Pedro Sánchez e Pablo Iglesias se enfrentaram em público sobre o papel do Podemos no governo.  

Pablo Iglesias chegou a concluir sua intervenção advertindo que, sem um governo de coalizão, Pedro Sánchez "jamais presidirá" o governo.  

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O Podemos já não exclui a possibilidade de votar contra Sánchez. "No momento, somos a favor do não", afirmou Ione Belarra, deputada do partido. "O que eles nos propõem nessas negociações é um simples papel de figuração no governo".  

A esquerda acusa os socialistas de negarem a ela todos os ministérios e outras pastas importantes: Trabalho, Finanças, Transição Ecológica, Igualdade.  

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Para complicar a tarefa, a retomada dos debates nesta terça será marcada pela questão catalã.  O separatista catalão Gabriel Rufian, cujo grupo deve se abster para permitir que Pedro Sánchez seja reconduzido, acusou-o de ter sido "irresponsável e negligente ontem".  "Não aposte como certa a nossa abstenção. (...) Você tem 48 horas para entrar em acordo" com a esquerda radical, advertiu, censurando-o por mal ter mencionado em seu discurso político a Catalunha.  

Pedro Sánchez é firmemente contrário à principal exigência dos separatistas de um referendo de autodeterminação na Catalunha.

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