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França tenta reagir à perda da nota máxima AAA

"No so as agncias de risco que fazem a nossa poltica", disse o primeiro-ministro francs Franois Fillon. Alemanha pede que Unio Europeia crie suas prprias agncias de classificao de risco

França tenta reagir à perda da nota máxima AAA (Foto: Benoit Tessier/REUTERS)
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Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris – "Não são as agências de risco que fazem a política da França". Com esse tom, o primeiro-ministro francês François Fillon tenta transmitir à população a calma e o controle da situação após perder a nota máxima AAA de classificação.

O primeiro-ministro tem procurado minimizar o impacto desta degradação feita pela Standard & Poor's, mas o governo sabe que não pode ignorar a perda do AAA a três meses da eleição presidencial. A avaliação da agência foi clara: "Há pelo menos uma chance em três de que a classificação será rebaixada novamente em 2012 ou 2013."

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Descontente com o desempenho de outros países da União Europeia, a Alemanha também tentou tirar uma lição do caso. O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, pediu neste domingo em Atenas que a União Europeia crie suas próprias agências de classificação de risco, depois que a americana S&P (Standard and Poor's) rebaixou as notas de nove países da zona do euro.

O fato é que a revisão das notas deixa claro que a Europa ainda não conseguiu encontrar as soluções certas para a crise. O acordo elaborado no dia 9 de dezembro não foi um passo grande o suficiente para resolver estruturalmente as dificuldades financeiras da área do euro.

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Mas o impasse europeu não é a única causa. Standard & Poors também aponta fraquezas francesas: "a dívida pública relativamente elevada e a rigidez do mercado de trabalho".

Apesar disso, o governo não quer se apressar e tomar medidas urgentes para acelerar a redução do déficit, que voltará a 3% em 2013, como garantiu novamente Francois Fillon neste fim de semana. "As medidas fiscais que tomamos são suficientes neste estágio", disse ele. No entanto, se necessário, Paris não ficará ociosa. "Não fechamos completamente as portas a um novo endurecimento fiscal."

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